28 de julho de 2012
27 de julho de 2012
QUANDO A COMIDA VIRA UTILIDADE
Adriana Teixeira Simoni
Graças às tecnologias pode-se encontrar de tudo que imaginar para o consumo, mas quando vamos contabilizar ganhos e perdas muitas vezes nosso meio ambiente fica sempre prejudicado, pois o impacto negativo sempre é tamanho médio ou grande para o ambiente.
Embora impactos sempre existam o que de melhor há na transformação de comida em utilidade para as atividades humanas é a possibilidade de não usar o petróleo na produção. O que neste caso colabora para que o impacto se torne menor, garantindo menos esgotamento dos recursos naturais do planeta dando uma nova utilidade para o que viria a ser apenas comida humana.
Tudo é pesquisado em prol de preservar o planeta diminuindo a extração dos recursos naturais e também em devolver menos resíduos ao fim do consumo, tornando o ciclo menos traumatizante e mais produtivo com possibilidades de reciclagens mais efetivas prolongando o uso ou efetivando a sustentabilidade.
Passeando pela internet fiquei impressionada pela quantidade de produtos produzidos a partir de alimentos como é o caso do pneu, um produto com alto uso agregado a um grande problema no descarte pós consumo. Um novo pneu feito a partir da cana de açúcar, e não mais da borracha é a novidade. Uma contribuição que agrada o planeta na economia de recursos naturais bem como na possibilidade de sua reciclagem.
Com a cana de açúcar ainda é possível encontrar móveis como mesas e cadeiras feitos a partir de uma maçaroca semelhante à massa de papel machê com fiapos de cana reaproveitados de outros processos, que na verdade são resíduos industriais, porém a ideia é oriunda de estudantes de Taiwan , ainda em fase de testes mas é bem provável que em breve vejamos em alguma feira de design alguns itens. Alias torço por isso, o protótipo é lindo!
A mandioca e o milho também estão nessa passarela de inventos para aderirem ao desenvolvimento sustentável. Tanto a mandioca quando o milho podem ser processados para desenvolver biopolímeros de amido. Esse material uma vez modificado em amido termoplástico se transforma em matéria prima para confecção de diversos produtos em plástico e novamente salva a natureza de vários quilos de carbono na atmosfera, proporcionando um plástico menos lesivo a natureza já que é consumida em larga escala desta forma sua produção seria natural de uma fonte renovável.
Agora utilidade mesmo nos dias atuais, onde até o cachorro mais velho da casa tem um carro na garagem, são os biocombustíveis. As pesquisas vem explorado novas tecnologias para incrementar o setor e principalmente pensando na sustentabilidade e diminuição dos gases estufa. Pois os biocombustíveis poluem menos que os combustíveis fósseis. Nessa pauta entram muitos alimentos com potencial para produzir biocombustível como é o caso da borra de café, da melancia, penas de frango, óleo de soja, de mamona e até gordura de jacaré.
Há a possibilidade de extrair biodiesel de todos esses produtos que citei o que seria ideal para não ficarmos presos ao petróleo. Só espero que toda essa tecnologia voltada para combustíveis não venham trazer o esquecimento na produção de alimentos para humanidade. Pois, nem só de veículos vive a humanidade... Porém pela quantidade de carros vista nas ruas.... A possibilidade é real!
Veja mais:
blog.institutoideias.com.br
Fontes inusitadas de biocombustível Borra de café,melancia
Oleo de coco
20 de julho de 2012
INDIVIDUALISMO E O IMPACTO AMBIENTAL
Adriana
Teixeira Simoni
A
crescente forma individualista de viver vem captando até os mais conservadores onde
este contexto moderno se caracteriza pela homogeneização ou pela globalização cultural,
tornando todos uma cópia semelhante.
Já
se foi à época em que o homem buscava o individualismo para se auto-afirmar
perante a sociedade a fim de singularizar sua existência. Hoje o que ocorre
dependendo da forma que se observa, há uma busca pelo semelhante, um
desprendimento confuso do individual numa busca homogeneizada, através de
gostos e costumes onde a necessidade de ter e ser ao se igualar ao outro se
contrapõe a sua condição e compromete muitas vezes sua liberdade e autonomia fazendo-o
prisioneiro de uma conduta.
O
capitalismo impõe essa satisfação de desejos e dá asas para pensá-lo capaz de
ser e ter igual a todos, onde na verdade alcançar tal satisfação e se
estabelecer como dono de sua autonomia e verdadeiramente capaz de se considerar
um SER individual nada adiantará, se essa busca for ser igual, sem ideologia,
sem a vontade de realmente ser o protagonista
de sua própria vida
Chego
à conclusão de que quando o governo incentiva o povo a comprar carro,
televisão, frango, enfim consumir mais, ele dá a sensação de que todos são
iguais (o que seria fantástico numa sociedade), porém não é isso que ocorre. As
facilidades atuais para o consumo ainda não representam a realidade brasileira
como verdadeiramente é, e também ainda não é possível visualizar o que essa
corrida ao consumo trará de benefícios ou prejuízos no futuro.
A
frota de veículos às ruas cresce diariamente igualmente cresce os transtornos e
a poluição. A população também cresce e as necessidades dessa população também,
porém nada acompanha ou soluciona os problemas gerados por esse crescimento em
torno do domínio de um carro particular. Pressuponho que vamos encontrar um
futuro negro aí adiante.
Provavelmente no
caminhar dos movimentos da sociedade, inebriada pelo consumo, vamos acabar nos
atolando em congestionamentos de trânsito comprometendo essa convivência em sociedade. Tudo cresce junto: a falta de
saúde, de educação e de segurança e neste caso, a falta de segurança compromete
a todos igualmente, seja na pobreza ou na riqueza.
O
impacto ambiental gerado por toda essa busca individualista causará transtornos
irreparáveis ao ambiente e a humanidade. O uso constante dos recursos naturais
e a grande geração de lixo diária além das emissões de gazes e o
comprometimento de rios, onde não haverá neutralização com plantio de árvores
que solucione. O fazer sustentável ainda não saiu do papel.
O ambiente clama por soluções mais coletivas que dignifiquem o uso do transporte público por todos e não apenas para uma faixa populacional. A construção de estruturas de transportes englobando linhas de ônibus convencionais, metrôs e trens, incentivaria de forma ostensiva o uso do transporte coletivo e melhoraria o atual cenário urbano. Permitindo sim o individualismo, mas na leitura de um bom livro até alcançar o seu destino na tranquilamente de ser levado ao seu destino por um transporte coletivo, seguro , menos impactante ao ambiente e mais potencializador de qualidade de vida. Para isso e muito mais bastaria pensar no conjunto e não estimular ainda mais o individual.
14 de julho de 2012
O PERIGO DA ETERNIDADE
Adriana Teixeira
Simoni
Não tenho intenção de entrar no tema divino, mas gostaria
de poder tocar de forma divina sobre o tema ambiental. Nunca tive pretensão de
estudar física nem tão pouco filosofia, porém volte e meia me vejo envolvida
com o tema buraco negro e Big Bang por pura osmose. Pois em minha casa saltam para
fora das prateleiras da biblioteca livros sobre esses assuntos. Agora quanto a
temas filosóficos já me atrevo mais a buscar conhecê-los e por vezes me
aventurar em suas fantásticas utopias que permitem viver outro tempo. E sendo assim me aproprio desses temas para
incluí-los em meus raciocínios relativos ao meio ambiente e a sociedade.
Desde o inicio desse mês tem se encontrado muitos
comentários sobre a “Partícula de Deus” denominação de uma descoberta sobre um
acelerador que provoca o aumento da velocidade de
partes diminutas denominados de fótons, prótons e nêutrons ( hádrons) , que ao
se colidirem entre si reproduzem a possibilidade
de uma pseudo-visualização dessa pequeníssima partícula , que vem a se chamar “bóson de Higgs”
que fora denominada de “partícula de Deus” com intento de representar sua
importância para a física.
Esse tema extremamente complicado para leigos leva a pensar que tal denominação pode querer associar Deus a Ciência, porém a
ciência sempre caminha em sentido oposto da religião e é importante que permeie
essa oposição para assim comprovar a verdade sobre certas tentativas de transformar
ocultismos em falsas verdades.
Caro leitor deve estar se perguntando onde se encontra o
tema ambiental nesse poço de conteúdos complexos? Pois bem, quando nos deixamos
levar ao ver fotos em papel ou no
formato digital conseguimos voltar ao passado, porém a fotografia não nos
permite ir ao futuro. Já a física busca incansavelmente desvendar o futuro.
Não vejo mal em visualizarmos o passado em fotos, mas
podemos através delas conter o presente e o futuro. Ao visualizarmos uma imagem
de 10 anos atrás e outra hoje podemos calcular mudanças sejam elas positivas ou
negativas. Já quanto ao meio ambiente o que se tem oportunidade de verificar em tais comparações é justamente a
parte negativa, pois dez, vinte anos atrás numa cidade para o hoje é possível constatar um crescente
aumento da urbanização assim como uma vasta diminuição do verde que existia
neste mesmo espaço e tempo.
Quando a ciência contempla confirmações como essa do
“Bóson de Higgs”, ela potencializa a descoberta de questões básicas sobre a evolução do universo e previsão do que
vai acontecer com o universo e os planetas no futuro.
Concluo que quando contemplamos uma foto do passado temos
a oportunidade de reviver um momento que se foi numa paisagem que não existe
mais. Logo, por mais que a ciência evolua e se aproxime de desvendar o que decorrerá
no futuro talvez não motive nada novo quanto às florestas já devastadas, contemplando
a esse mísero florestal permanecer tão
somente nas recordações das fotos por toda a eternidade. Sendo assim cabe a sociedade agora no
presente agir para preservar o verde não só em foto imagens, mas no futuro das
próximas gerações.
Certo é que sem inclusão
da sociedade na evolução da ciência não há como construir preservação e desenvolvimento.
7 de julho de 2012
ÁRVORE É VIDA
Adriana Teixeira
Simoni
Uma árvore garante sombra, muitos frutos, a beleza das flores,
viveiro para pássaros, aconchego de insetos,
avanço proporcionado pelo papel, seu uso no mobiliário, na construção civil, na saúde fornecendo base para medicamentos, látex, resinas e
pigmentos, e também como recurso contra o impacto
do aquecimento global.
Sabe-se que a árvore colabora para a preservação da vida
humana, pois a existência dela nos garante água através das nascentes, protege
o solo de erosões, proporciona o habitat para nossa fauna alada e também a
diversos animais e insetos complementando todo ecossistema, pois as árvores são responsáveis por manter mais de 50% dessa
nossa biodiversidade.
Quem em
criança não tem uma história vivida com alguma árvore? Sempre teremos uma
passagem na memória envolvendo uma árvore. Seja um tombo, uma brincadeira, um
beijo guarnecido pela sua sombra ou um pic-nic divertido. Aproveite esse instante e liberte de suas memórias a
árvore que marcou sua vida...
Pronto!
Lembrou? Todavia é importante garantirmos imagens mentais infinitas permitindo
que todas as gerações possam desfrutar de momentos sob árvores esplendorosas
repletas de surpresas entre suas cascas, entre seus galhos, sobre suas copas.
Mas para isso devemos todos contribuir para que suas raízes não fiquem apenas para
a história, fincadas em um campo
qualquer...
Precisamos
dar a volta nesta vida moderna que nos torna insensíveis e individualistas
preponderando uma cisão entre a vida em sociedade e a natureza. Devemos pensar
no ambiente igualmente se pensa na decoração de nosso lar, pensar com a mesma preocupação, com o mesmo bom gosto e requinte de cuidados.
No entanto o que mais se vê hoje em dia
é o uso indiscriminado de nossas florestas onde são derrubadas para garantir grana como
diz Caetano Veloso na musica Sampa “É a
Força da Grana que ergue e destrói coisas belas...”
Vamos nos unir para garantir
que árvores permaneçam de pé, vivas e nos proporcionando todo bem que ela nos
quer dar. Pena que parte dela se usa na
ferramenta que a derrubará, no famigerado machado do insensível desmatador em
busca de aumentar área para engordar
a sua ambição e egoísmo.
Conter o desmatamento requer vontade política
e o que temos visto recentemente foi justamente a demonstração da vontade
política de manter tais desflorestamentos. Relembrando a aprovação do “código florestal”. Se assim
eles pensam então cabe a sociedade agir,
portanto, mobilização é preciso.
Que tal voltarmos às ruas,
sairmos do escritório como disse na Rio+20 a Ministra do Meio ambiente Izabella Teixeira, “chega de ambientalistas de escritório, o País
precisa deixar de lado o "achismo ambiental e discutir como gente grande."
Vamos assumir isso como uma convocação, vamos usar as ruas, a casa legislativa
e cobrar ações e também satisfações do que fazem ou pretendem fazer com a NOSSA
QUALIDADE DE VIDA , já que o que compromete o ambiente compromete nosso viver.
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