21 de abril de 2014

O FALSO MARKETING VERDE


Desafios para tornar Mogi Mirim Sustentável


Adriana Teixeira Simoni

Na 3ª semana do mês de Abril/2014 , foi publicado  no jornal O IMPACTO (Mogi Mirim-SP) um texto intitulado de “sustentabilidade” assinado pelo Prefeito da Cidade de Mogi Mirim Gustavo Stupp, onde este, citava a necessidade como gestor público em criar iniciativas para implantar na cidade e torná-la sustentável. Falar em sustentabilidade é muito fácil e bonito, porém difícil e complexo implantá-la. O uso da palavra sustentabilidade está muito evidente nos últimos anos . A evidência do uso se dá para abonar um envolvimento na causa ambiental, na preocupação com acontecimentos globais e também em evidenciar seu intento em ser ecologicamente correto o que nem sempre é verdadeiro. Esse uso indiscriminado da palavra tem banalizado o real conceito de sustentabilidade, seja no âmbito pessoal, empresarial, institucional ou da prática.

O conceito de Sustentabilidade mais pertinente e usual é : “A utilização racional dos recursos naturais satisfazendo as necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras”. Pois bem, nesse uso racional necessitamos que seja através de ações ecologicamente corretas, economicamente viáveis de forma socialmente justa e com a devida atenção a diversidade cultural para assim garantir o tão almejado desenvolvimento sustentável.

Lógico que nenhum objetivo é alcançado sem que iniciativas sejam lançadas . E estas devem contemplar o importante tripé da sustentabilidade. Ao convidar a comunidade a participar são necessárias as iniciativas com seus devidos objetivos traçados, uma boa comunicação aos atores envolvidos, a capacitação para que os objetivos sejam alcançados e se faz indispensável para o sucesso do projeto que tudo esteja atrelado a um trabalho multidiciplinar junto as escolas, do ensino básico ao universitário, para assim alcançar adjetivos de uma cidade sustentável garantindo a crescente sucessão nas ações ecologicamente corretas.

Lamentavelmente a sustentabilidade é, muitas vezes exibida de forma falsa ,em discursos verdes(amarelados) tentando levar a comunidade se iludir através da nomenclatura de sustentável, placas enaltecendo sustentabilidade , musiquinhas e tudo mais assemelhado a campanhas eleitorais. Mas ser sustentável engloba muito mais responsabilidades do que ”oba oba” verde. O uso do “falso marketing verde” não ajuda no desenvolvimento , mascara os danos ambientais e ainda atrasa o crescimento econômico da cidade. Pois, grandes empresas não se instalam em locais onde não há iniciativas verdadeiras e coerentes com a boa prática sustentável.

Partindo da cidade de Mogi Mirim, o prefeito em seu texto ressaltou apenas dois pontos que provavelmente estão mais evidentes em suas futuras ações: A compostagem de lixo e a reforma nas galerias de água da região central. Veja bem, para uma cidade que é cantada em slogan de cidade sustentável desde os primeiros dias de sua administração, pouco aconteceu efetivamente neste 1 ano e meio e o futuro está muito incerto em efetivas práticas sustentáveis para a cidade. A coleta de lixo continua a mesma, da mesma forma irresponsável, pois carrega ao aterro toneladas de material com grande potencial reciclável que poderia gerar renda a cooperados da Cooperativa de recicladores da cidade, contemplando o social . Falta orientação pela cidade sobre descarte de jardim, entulho de construção , entulhos (sofás e outros) lâmpadas fluorescentes.As informações não chegam a todos, e isso se torna uma falha, pois desta forma não pode cobrar do munícipe um comportamento adequado. Faltam lixeiras suficientes em passeios públicos e principalmente em eventos. 

Tudo bem que para a maior parte das iniciativas se faz indispensável a colaboração da sociedade, mas para isso essa sociedade precisa ser convidada a participar de forma mais contundente, com informações corretas e com prestação do serviço condizente com a informação, pois na falha do prestador o colaborador desestimula e novamente o que havia sido conquistado, educado se perde. Tem muita gente interessada em colaborar, mas tem muito mais gente “to nem aí” e uma cidade precisa andar junto com os anseios da comunidade para crescer junto.

O consumo cresceu o acesso também, mas a educação para tratar com seus próprios resíduos não acompanhou o acesso. As pessoas trocam as coisas e jogam na rua as caixas, o velho equipamento e acham que está tudo certo . E não é bem assim! Os resíduos ficam pela calçada dias, chove, molha, perde valor, escorrega para o bueiro do mesmo jeito que a sustentabilidade. Vai tudo por água abaixo... Porém comprometendo ainda mais o ambiente.

O prefeito falou bem quando chama a população para ajudar, pois todo cidadão que quer uma cidade bonita, com boa mobilidade urbana, limpa e cheia de atrativos deve colaborar sempre , por a mão na massa e participar , buscar informação, denunciar , cobrar da prefeitura necessidades da rua, do bairro, mas acima de tudo ter consciência de que sua própria irresponsabilidade pode comprometer toda cidade.

O prefeito salientou o fato de Mogi Mirim estar na Vanguarda ao participar de um projeto piloto de coleta de resíduos orgânicos num bairro da cidade com envolvimento de 7oo famílias. Esse foi o evento mais importante em termos de “sustentabilidade” em que Mogi Mirim evidenciou participação nos últimos 1 ano e meio desta gestão. Um evento ecologicamente correto e desejável que teve a participação da comunidade , de empresas e a própria Prefeitura . Um projeto experimentado, com resultados positivos e que a meu ver , não deve ser jogado no lixo. 

Se o Prefeito Gustavo Stupp quer levar Mogi Mirim verdadeiramente ao título de cidade sustentável deve implantar o mais breve possível a coleta de resíduos orgânicos,aproveitando esse experimento de 3 meses, caso necessário, estude alguma modificação, mas coleta seletiva e coleta de resíduos orgânicos para compostagem é uma iniciativa que sem dúvida haverá colaboração efetiva da população trazendo economia aos cofres públicos, possibilitando disponibilizar essa economia a outros investimentos ,além de efetivamente elevar a cidade de fato a CIDADE SUSTENTÁVEL. 

A verdadeira prática sustentável trás muito mais benefícios para a cidade. Retornos na economia de tempo e dinheiro no uso dos recursos disponibilizados pelo governo, bem como na solução das necessidades da comunidade em educação, cultura, saúde e segurança. A sustentabilidade ocorre não com a publicidade apelativa, mas com políticas públicas focadas efetivamente na sustentabilidade. 

Enquanto o falso marketing verde enfeita, a embalagem distrai, mas na hora que a população necessita fazer uso, era tudo fantasia.

Adriana Teixeira Simoni é Assistente Social com ênfase socioambiental, administradora deste Blog  Ideias Sustentáveis.


18 de abril de 2014

QUANDO CHEGAR 2214 SERÁ TARDE DEMAIS?

Nós em 2214
Ruy Castro

RIO DE JANEIRO - Um dia –digamos, em 2214–, quando a história falar de nossa época, páginas importantes serão dedicadas ao automóvel. "Era um veículo impraticável, dispendioso, poluidor e assassino", elas dirão. "Apesar dessas evidentes desvantagens, alguns países insistiam em fabricá-lo, em vez de investir em meios de transporte mais razoáveis. Ou planejar as cidades de modo a que as pessoas pudessem ir a pé, ou de calçada rolante, para seu trabalho ou lazer.
"Os governos da Eurásia e dos Estados Unidos do Pacífico-Atlântico, ao se convencer do anacronismo do automóvel, descontinuaram sua fabricação. Outros, em busca de índices que lhes fossem eleitoralmente favoráveis, fizeram do automóvel o eixo de sua economia, privilegiando-o com alíquotas camaradas.
"Num país sempre desastrado, o Brasiguai, os mandantes continuaram a estuprar as cidades com viadutos e túneis e a derrubar casas para abrir estacionamentos. Mas não havia espaço que chegasse para tanto carro. Em certo momento do século 21, aconteceu o que ninguém julgava possível: o Rio ultrapassou São Paulo em matéria de engarrafamentos. E isso foi só o começo.
"Em 2050, um congestionamento-monstro estendeu-se do Guaporé às Missões e de Puerto Sastre ao Leblon. Foi um nó nacional. Parou tudo. As cidades ficaram isoladas e sem abastecimento. As pessoas, infernizadas por uma vida no trânsito, enlouqueceram. Em massa, começaram a deixar os volantes para saquear o comércio, destruir os bancos e se esganar entre si. A polícia aderiu ao levante. Os estoques acabaram. O governo ruiu.
"Os países avançados, cansados de tanto avisar, nem se mexeram para ajudar. Acharam bem feito. Com isso, o Brasiguai regrediu a 1500, à economia primária, de comer o que há em volta. Mas seu povo já está cansado de comer pneus".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2014/04/1442414-nos-em-2214.shtml

15 de abril de 2014

EDUCACÃO AMBIENTAL CRITICA


A NOVA ILUMINAÇÃO PúBLICA É BOA OU RUIM AMBIENTALMENTE FALANDO?


As novas lâmpadas e seus efeitos


por Leão Serva


Tenho um amigo que diz: "Urbanismo é como o 'cubo mágico'. Quando você mexe de um lado, afeta todos os outros". Nos últimos anos, o departamento de iluminação pública da Prefeitura de São Paulo, Ilume, tem movimentado dois lados do "cubo mágico", em resposta a demandas da cidade: economizar custos de luz e aumentar a segurança nas diversas regiões, iluminando-as melhor.

Quando isso acontece, porém, alguns cidadãos reclamam de claridade exagerada em certas áreas, temem que luz demais altere o sono dos passarinhos e o ciclo vital das plantas.
Nos últimos dias, recebi manifestações de habitantes de Higienópolis e Pacaembu. 

A polêmica tem marcado diferentes lugares à medida que avança a nova tecnologia de iluminação pública, em São Paulo e outras cidades do país, como Florianópolis . Em setembro, a Folha publicou o texto "Durma com um barulho desse", em que moradores reclamaram que as novas lâmpadas fazem sabiás-laranjeiras cantar de madrugada. Houve polêmica no "Painel do Leitor".

Em todo o mundo, lâmpadas antigas, que consomem muita energia, estão sendo aposentadas. Em casas e locais públicos, as lâmpadas incandescentes(aquelas com filamento) são substituídas por fluorescentes (têm dentro um gás que se torna luminoso quando exposto à corrente elétrica) ou com LED(usam semi-condutores que transformam eletricidade em luz), com vida útil maior e que pesam menos na conta. As ruas de São Paulo estão recebendo lâmpadas de sódio (com luz alaranjada) e LED (branca), em postes mais baixos, o que aumenta efetivamente a luminosidade nos pontos da cidade.

A coluna contatou pesquisadores de botânica, para saber das árvores, e ornitologia para saber dos pássaros.
O decano dos estudos de aves no Brasil, o ornitólogo Dalgas Frisch, diz que não há qualquer motivo para preocupação. Alguns pássaros inclusive gostam da luz durante a noite, diz ele, citando como exemplo as andorinhas, que em ambientes iluminados se sentem protegidas contra as corujas que atacam seus filhotes.

O pesquisador Luiz Fernando de Andrade Figueiredo, do Centro de Estudos Ornitológicos, elogia os benefícios ambientais da nova iluminação pública, por ser mais econômica, e acha "estranha" a alegação de que a luz mais forte poderia prejudicar a saúde de pássaros. Recomenda que "a iluminação seja apagada após o horário do fechamento dos parques" e aqueles com iluminação permanente reservem uma área, "como um refúgio noturno para algumas aves".

Dois agrônomos, pesquisadores em meio ambiente, negam qualquer efeito daninho da nova iluminação sobre as árvores urbanas. Kanashiro Shoei, do Instituto de Botânica, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, diz que "não há mal algum para as plantas" nas novas lâmpadas. Sérgio Luis Pompéia, agrônomo e consultor na área ambiental, também define a troca das lâmpadas como "extremamente positiva sob o ponto de vista ambiental", por reduzir o consumo de energia, iluminar melhor a rua e durar mais e nega qualquer risco à vegetação. Diz também que as aves urbanas são adaptadas à iluminação pública.

A julgar pelas consultas feitas pela coluna, as árvores, os pássaros e seus defensores da espécie humana podem dormir sossegados, sem se preocupar com riscos decorrentes da nova iluminação pública paulistana. 

Leão Serva é  ex-secretário de Redação da Folha, é jornalista, escritor e coautor de 'Como Viver em SP sem Carro'.

Fonte:   http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leaoserva/2014/04/1440182-as-novas-lampadas-e-seus-efeitos.shtml

Comentarios para  esta reportagem

Indignado (534)


Neste final de semana percorri duas vezes o corredor norte-sul, ambos à noite. As experiências foram das mais positivas a meu ver. A iluminação é excelente e propicia condução segura nos horários noturnos. Na segunda noite, com chuva, o que seria um show de terror de direção na chuva, se tornou em rotina. Certamente a eficiência luminosa ajudou a garantir direção segura. Só um cuidado adicional: Ligue a iluminação de noite e desligue-a de dia e não vice-versa.
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JorgeO (57)


Porque nunca se publica nada sobre os danos que uma lâmpada fluorescente quebrada faz á saude?
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edmundon (181)


As lampadas de LED são uma novidade muito boa pois não poluem o ambiente com mercurio como no caso das fluorescentes e gastam muito menos energia além da durabilidade que é 10x maior !
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'A questão iluminação pública reflete em nossa autoconfiança', opina leitor

Leão Serva. A nova e exacerbada iluminação da cidade prejudica, sim, pássaros, plantas e moradores. No portão da minha casa, há postes com a iluminação fluorescente, que invade jardim e dormitórios. As árvores em volta já estão se ressentindo da falta de escuridão para a troca de gás carbônico. Semana passada, tentei convencer um pica-pau de que 1h da madrugada era horário de dormir, e não de picar os troncos. Se Deus quisesse noites claras, o mundo todo seria como São Petersburgo no solstício de verão. Noites brancas são belas só de vez em quando. Perenes, matam.
VIVIEN LANDO, escritora (São Paulo, SP)
*
A questão da iluminação pública se reflete em nossa autoconfiança. O ser humano, regido pela vida intensa, procura criar uma cidade sempre iluminada. Os animais que tratem de se acostumar com nosso relógio biológico. Estudos já comprovaram o sono é regido pela incidência da luz. Ora, a troca da tecnologia em nada altera o desejo doentio da espécie humana de se iludir com iluminação artificial.
RAFFAEL GARZARO (Curitiba, PR)

14 de abril de 2014

Resultados da IV Conferência Nacional do Meio Ambiente



 















 
 Os projetos socioambientais que valorizam o planeta Terra. 
 
Por Luciana Ribeiro 
 
Entrevista respondida por  Geraldo Vitor de Abreu, Diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente
 
Com muita honra, a redação do Jornal Meio Ambiente convidou o Ministério do Meio Ambiente, órgão publico  competente por formular, planejar, coordenar, supervisionar e controlar a Política nacional de Meio Ambiente – Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 no Brasil,  para socializar as  informações que democratizam  os  princípios, os objetivos, os instrumentos e as diretrizes governamentais que auxiliam os cidadãos brasileiros a compreenderem os benefícios da cidadania ambiental para o planeta Terra. 
 
Neste sentido, foi de suma importância divulgar o gerenciamento das propostas que ressaltam a importância dos projetos socioambientais disseminados ou articulados  pelo órgão público. É também positivo saber como a Política Nacional dos Resíduos Sólidos no Brasil,  direcionou as discussões que permearam a 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente/Resíduos Sólidos – evento inédito que buscou a participação das instituições públicas, privadas e dos próprio cidadãos que carecem de orientações pedagógicas para redimensionarem e viabilizarem a sustentabilidade no planeta Terra. Segue a entrevista com a assessoria de imprensa:
 
JMA: Como Instituição imbuída de gerenciar o órgão gestor da educação ambiental no Brasil junto ao Ministério da Educação, fale sobre os projetos socioambientais que envolvem a coleta seletiva do lixo, a conservação da biodiversidade etc, direcionados para enfrentar o consumo infantil e o  consumo adulto no Brasil.
 
Os padrões de consumo atualmente observados em todo o mundo têm se mostrado predatórios e insustentáveis, com estímulo ao consumo excessivo e também com poucas ofertas de tecnologias e produtos menos nocivos ao meio ambiente. Consciente de tal problema, o Ministério do Meio Ambiente lançou, em novembro de 2011, o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), documento que contém ações de governo, do setor produtivo e da sociedade que direcionam o Brasil para padrões mais sustentáveis de produção e consumo.
 
O PPCS articula as principais políticas ambientais e de desenvolvimento do País, em especial a Política Nacional de Mudança do Clima, a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o plano Brasil Maior, auxiliando no alcance de metas por meio de práticas produtivas sustentáveis e da adesão do consumidor a este movimento. Em seu primeiro ciclo, de 2011 a 2014, o PPCS focará seus esforços em seis áreas principais: Educação para o Consumo Sustentável, Varejo e Consumo Sustentável, Aumento da reciclagem, Compras Públicas Sustentáveis, Construções Sustentáveis e  Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P.
 
JMA: Diante dos problemas ambientais que assolam o planeta Terra, fale sobre os resultados alcançados durante e após a 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente –Resíduos Sólidos  – destacando a importância dos quatro eixos temáticos: Produção e Consumo Sustentáveis; Redução dos Impactos Ambientais; Geração de Trabalho, Emprego e Renda; e Educação Ambiental.
 
A discussão em torno da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, aprovada após 21 anos de discussões no Congresso Nacional, marcou o início de uma forte articulação institucional envolvendo a União, estados e municípios, o setor produtivo e a sociedade civil, incluindo as cooperativas de catadores de materiais recicláveis, na busca de soluções para os graves problemas causados pela gestão inadequada dos resíduos, que compromete a qualidade de vida dos brasileiros.
 
A escolha do tema Resíduos Sólidos para a 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, a maior conferência do meio ambiente já realizada, foi oportuna e necessária para difundir informações, conhecer iniciativas exitosas e os entraves na gestão dos resíduos nos municípios e estados e, principalmente, para mostrar aos brasileiros que os resíduos podem se tornar um bem econômico e de valor social com nítida conexão com a inclusão social de catadoras e catadores de materiais recicláveis e com mudanças nos padrões de produção e consumo existentes. 
 
Os quatro eixos temáticos – Produção e Consumo Sustentáveis; Redução dos Impactos Ambientais;  Geração de Emprego, Trabalho e Renda; e Educação Ambiental – em muito contribuíram para o debate, gerando 60 ações prioritárias, 15 em cada eixo. Além dos eixos temáticos, a 4ª CNMA deixou muito presente para a sociedade brasileira – talvez seja essa a sua grande contribuição – o conceito da Responsabilidade Compartilhada, um dos princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos que delega a gestão dos resíduos sólidos urbanos à toda sociedade – governos, setor privado e sociedade civil. A cada setor são então atribuídos diferentes papéis a fim de solucionar ou mitigar os problemas relacionados aos resíduos sólidos. 
 
JMA: As cidades brasileiras estão preparadas de fato  para implementarem a coleta seletiva do lixo e, dessa forma, cumprir as exigências da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), lembrando que o ano de 2014 foi escolhido para finalizar a degradação do meio ambiente por meio dos lixões? De que modo as instituições públicas e privadas podem mobilizar ações educativas para efetivar essa meta política?
 
O Brasil é demasiado plural e diversificado e, portanto, veremos várias soluções para os problemas de cada região, estado e cidade. É interessante, contudo, ver como os delegados presente na 4ª CNMA – representantes de todos os estados brasileiros – enxergam as soluções para a coleta seletiva no Brasil. A segunda proposta com mais votos na priorização do Eixo Temático 1 sobre Produção e Consumo Sustentáveis tratou desse assunto. 
 
Os delegados entenderam que é preciso implantar os sistemas de coleta seletiva, de logística reversa e outros processos relacionados à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, levando em consideração três pontos:
 
1. O credenciamento dos pontos de entrega voluntária (PEV) em locais estratégicos nas áreas
urbanas e rurais, como operadores de logística reversa, incentivando e orientando a comunidade 
do entorno na separação dos resíduos para facilitar o trabalho das associações e cooperativas de 
catadores.
 
2. A troca de bens usados por novos, bonificando o consumidor através de descontos.
 
3. A divisão em regiões e distritos para a pré-seleção dos materiais recicláveis, orgânicos, e aqueles 
enquadrados na logística reversa serão recolhidos na pré-coleta e destinados a quem de direito 
pelo poder público, sendo que os rejeitos serão encaminhados para o aterro.
 
Há várias outras propostas priorizadas durante a 4ª CNMA que tratam do tema Coleta Seletiva, o que mostra a importância da discussão sobre o assunto. 
 
 
JMA: As cidades brasileiras conseguiram produzir o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em tempo, entretanto, assegurando o direito de melhorar a qualidade de vida do cidadão e do meio ambiente. Fale sobre esse processo de mudança ambiental que carece de diálogo com os gestores públicos (prefeito, governador, senador) que prestam serviços para os cidadãos.
 
A responsabilidade compartilhada é o recado de maior importância que a Política Nacional de Resíduos Sólidos trouxe à sociedade brasileira. O diálogo entre todos na sociedade é essencial para os novos comportamentos necessários à adequada gestão dos resíduos sólidos.
 
JMA: Quais são as cooperativas de reciclagem disponíveis para fazer a coleta seletiva de Brasília? Poderia citar algum posto de coleta de lixo para as demais cidades brasileiras?
 
É interessante conversar com o Governo do Distrito Federal, responsável pela Coleta Seletiva no DF.
 
JMA: O cidadão brasileiro precisa socializar-se com problemas e com soluções ambientais que existem no mundo. Poderia recomendar alguns materiais pedagógicos disponibilizados em pdf como livros e folhetos educativos que descrevem a importância da educação ambiental para as cidades brasileiras? 
 
 A página do Ministério do Meio Ambiente na internet traz um link para as inúmeras publicações editadas pelo órgão e que podem ser extremamente úteis para a sociedade brasileira. Os endereços eletrônicos abaixo são para as publicações sobre Educação Ambiental e Cidades Sustentáveis. Para outras buscas, entre na página principal do MMA (www.mma.gov.br) e acesse Publicações no canto superior direito e escolha o assunto que deseja pesquisar. 
 
http://www.mma.gov.br/publicacoes/educacao-ambiental
http://www.mma.gov.br/publicacoes/cidades-sustentaveis
 
JMA: A Campanha o “Saco é um saco” voltou em 2014 para que haja uma melhor conscientização dos malefícios provocados pelos plásticos descartados no meio ambiente. De que forma ela está sendo desenvolvida para que os donos de supermercados, empresas em geral e o próprio cidadão racionalize o uso dos sacos no dia a dia? Há algum prazo para cumprir essa meta política e ambiental?
 
Com o tema “Recuse, Reduza, Reutilize”, a campanha Saco é um Saco (www.sacoeumsaco.gov.br) é permanente e tem o objetivo de chamar a atenção sobre o enorme impacto ambiental dos sacos plásticos e sugerir outros caminhos para um consumo consciente. O pacto firmado entre a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e o MMA prevê a redução de 40% do uso de sacolas plásticas até 2015. 
 
JMA: Quais os cursos promovidos para os gestores públicos (prefeito, vereador, deputado, educador, universitário, engenheiro ambiental) terem acesso às informações que valorizam a preservação do meio ambiente no Distrito Federal?
 
O Ministério do Meio Ambiente oferece cursos de Educação à Distância (EaD). Durante a 4ª CNMA, mais de três mil pessoas entraram na plataforma e entenderam como participar melhor de uma conferência nacional do meio ambiente. Veja os cursos disponibilizados pelo MMA no endereço eletrônico: http://ava.mma.gov.br/
 
JMA: Quais os cursos promovidos para o cidadão comum (padeiro, motoqueiro, dona de casa, secretaria do lar etc) para que de fato aprendam a preservar o meio ambiente?
 
 Os cursos do MMA são abertos a todos os cidadãos interessados, desde gestores públicos até o cidadão comum. Veja os cursos com vagas abertas no endereço eletrônico: http://ava.mma.gov.br/
 
JMA: Poderia divulgar algum contato para os empresários e para os cidadãos  implementarem alguma atividade ambiental com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e, dessa forma, efetivarem uma parceria educadora?
 
Em relação a parcerias no âmbito da Educação Ambiental, é preciso entrar em contato com o Departamento de Educação Ambiental. Para tanto, entre no Fale Conosco da página do MMA na internet (www.mma.gov.br) e acesse este serviço no canto superior direito. 
 
JMA: Quais são as expectativas a serem alcançadas para o no ano de 2014?
 
Em 2014, o Ministério do Meio Ambiente estuda a criação de uma comissão de acompanhamento da implementação das 60 ações priorizadas durante a Etapa Nacional da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, com o objetivo de apresentar relatórios periódicos sobre a sua implementação.
 
JMA: Deixe um recado especial para os leitores do Jornal Meio Ambiente.
 
 A Responsabilidade Compartilhada é recado mais importante que trouxe a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A sociedade como um todo – cidadãos, governos, setor privado e sociedade civil organizada – agora é responsável pela gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. Agora o cidadão é responsável não só pela disposição correta dos resíduos que gera, mas também é importante que repense e reveja o seu papel como consumidor; o setor privado, por sua vez, fica responsável pelo gerenciamento ambientalmente correto dos resíduos sólidos, pela sua reincorporação na cadeia produtiva e pelas inovações nos produtos que tragam benefícios socioambientais, sempre que possível; os governos federal, estaduais e municipais são responsáveis pela elaboração e implementação dos planos de gestão de resíduos sólidos, assim como dos demais instrumentos previstos na PNRS.
 
Ministério do Meio Ambiente 
www.conferenciameioambiente.gov.br 
Telefones: 55-61-2028-1145
 
 

13 de abril de 2014

O biscoito é crocante porque é Bom ou é Bom porque é crocante?


Adriana Teixeira Simoni


Recentemente foram expostos os  resultados de projeto pioneiro de compostagem desenvolvido em Mogi Mirim/SP. Excelente e elogiável  iniciativa, aproveito e parabenizo a todos os envolvidos nesse Projeto Piloto de coleta e compostagem dos Resíduos Orgânicos domésticos na cidade de Mogi Mirim – SP, pioneiro na America latina.


Parabéns a Prefeitura Municipal, a Basf , e principalmente a Empresa Visafertil, pela compostagem e a transformação do que seria “lixo”   em um rico substrato perfeito para retornar ao ambiente.


Apesar de não saber ao certo de onde partiu a IDEIA de escolher Mogi Mirim - SP para aplicar tal projeto piloto INOVADOR, gostaria de trazer alguns aspectos que reparei nesse experimento aqui na cidade.

E creio que o quê se passa nessa cidade de Mogi Mirim – SP só quem mora nela pode dizer com propriedade . O que é o meu caso. 

E sendo eu moradora a mais de 25 anos nessa cidade de Mogi Mirim-SP venho concordar que realmente não houve, depois da Instalação na cidade da Coopervida - Cooperativa de Trabalho com Recicláveis em 1994 com o “Projeto Reciclar”, outra manifestação pública da Prefeitura com envolvimento da comunidade em algum projeto direcionado a promover alguma atenção para os resíduos domésticos produzidos por cada cidadão e maneiras de contribuir para que esses mesmos resíduos tenham uma destinação adequada e sustentável quanto ao meio ambiente, a não ser esse da BASF em 2013.

A Cooperativa de recicladores (sobrevivente) tem sido esquecida pouco a pouco pela Prefeitura Municipal de Mogi Mirim assim como a coleta seletiva de resíduos recicláveis, pois uma boa parte da população apresenta um comportamento completamente desajustado com a problemática dos desastres ambientais e principalmente na sua contribuição pessoal para isso, ao não separar o material com potencial reciclável do lixo comum que é enviado durante a semana para a coleta urbana do município. E nisso entra também a a co-responsabilidade da Prefeitura Municipal de Mogi Mirim que não EDUCA nem tão pouco tem disponibilizado programas para isso. Fora do projeto piloto.

Enfim, venho levantar este aspecto por que na página onde expõe os resultados do Projeto piloto INOVADOR e pioneiro na America do Sul , de coleta e compostagem de resíduos orgânicos domésticos em Mogi Mirim, há exposto um currículo de cada um dos participantes nesse projeto. Há algumas empresas e a Prefeitura Municipal de Mogi Mirim e para ela consta o seguinte:

“Sobre Prefeitura Municipal de Mogi Mirim:
O Paço Municipal, onde está instalada a sede da Prefeitura de Mogi Mirim, está localizada na rua Dr. José Alves, 129, centro da cidade. O atual Prefeito Municipal é Luis Gustavo Antunes Stupp. O Vice-Prefeito é Gerson Luiz Rossi Junior. O mandato dos atuais prefeito e vice foi iniciado em 1º de janeiro de 2013 e se estenderá até 31 de dezembro de 2016. A estrutura é composta por aproximadamente 2.500 funcionários, distribuídos por 10 Secretarias, um Gabinete do Prefeito, uma autarquia e uma Subprefeitura. Mogi Mirim Cidade Sustentável, preocupada em conscientizar e promover ações aliadas ao meio ambiente, favorecendo e propiciando atitudes que resultam em sustentabilidade, a atual gestão do município está desenvolvendo vários projetos ligados à questão sustentável, principalmente voltado à coleta seletiva.”



Como moradora, como ambientalista, como condutora da bandeira de defesa de comportamento mais consciente quanto a toda geração de resíduos e seus destinos adequados não posso aplaudir o grifado do texto acima como denominação para essa cidade, gostaria que me apontassem os projetos voltados para coleta seletiva em Mogi Mirim. 

Existiram alguns pontuais de E-lixo com ajuda de uma ONG , mas se foi instalado algum eco-ponto isso não foi divulgado... como disse anteriormente a coleta seletiva no município NÃO EXISTE é completamente irresponsável ...a empresa Construban durante a coleta de lixo urbano até tenta, percebo ao fazer caminhadas por bairros da cidade, ao não coletar alguns objetos de lixo seco dispostos com o comum pela comunidade ...mas esses ficam jogados pela calçada até irem para os bueiros da rua ou jogados nos descampados.Nem o próprio morador junta seu próprio lixo.

Fato é que, até creio que essa Gestão da Prefeitura Municipal de Mogi Mirim (2013/2016) tenha alguma preocupação e interesse em promover ações em prol da SUSTENTABILIDADE, mas esta, deve ser verdadeira deve acontecer de fato e depois publicitar a verdade. Ao chamar a comunidade para conscientização demonstrar transparência . Ao se dizer sustentável provar que está sendo!

E sendo assim pergunto: Onde estão os “vários projetos ligados a questão sustentável, principalmente voltados a coleta seletiva” ONDE ESTÃO?

Espero que a intitulação voluntária da Prefeitura Municipal de Mogi Mirim estampada na atual gestão não tenha sido apenas  o que chamou a atenção da BASF em escolhe-la , mas que bom que escolheu!

A BASF fez seu experimento, garantiu em três meses o bom e funcional desempenho de seu novo produto e os demais envolvidos também ganharam reconhecimento além é claro das 700 famílias envolvidas no projeto que tiveram oportunidade de se tornarem atores numa bela, louvável e desejável ação ecologicamente correta e responsável na cidade em que vivem. Sempre bom lembrar que a BASF é uma empresa listada e reconhecida por suas práticas de responsabilidade socioambientais.

Parabéns a estas famílias! Que busquem manter tal comportamento por todo sempre pensando no bem do planeta e na qualidade de vida que essa ação lhe disponibiliza.




Resultados de projeto pioneiro de compostagem em Mogi Mirim/SP demonstram os benefícios do ecovio® BASF 

7 de abril de 2014

  • Projeto pioneiro na América do Sul realizado pela BASF e Prefeitura de Mogi Mirim, e com outros parceiros, gerou 24 toneladas de adubo de qualidade.
  • ecovio® da BASF, polímero compostável, foi utilizado para coleta seletiva de resíduos orgânicos domésticos.
  • Mais detalhes  serão divulgados dia 8/04, em Mogi Mirim e dia 11/04, em São Paulo.

A BASF concluiu um projeto piloto de compostagem  de resíduos sólidos orgânicos implementado por meio da introdução da coleta seletiva domiciliar em Mogi Mirim/SP. A iniciativa pioneira  na América do Sul, realizada durante um período de três meses, permitiu comprovar a eficácia da utilização dos sacos compostáveis certificados ecovio® da BASF. Todas as ações foram monitoradas pela Consultoria Inambi. “Os resultados e impactos do projeto foram muito positivos“, disse Marcos Badra, diretor da Inambi. 

Participaram do projeto moradores de 700 residências da região norte  da cidade. A pesquisa realizada pela Inambi revelou excelente satisfação das pessoas envolvidas em relação à qualidade dos sacos de ecovio®, as quais  recomendaram a utilização dos sacos para a separação e compostagem de resíduos orgânicos. A resistência dos sacos ao rasgo
e à umidade  foi comprovada por 91% dos entrevistados. Além das avaliações positivas em relação ao produto, 100% deles aprovariam a implementação da compostagem no município.

Durante o  projeto foram coletadas 30 toneladas de resíduos orgânicos domésticos e foram transformados  em 24 toneladas de adubo orgânico rico em nutrientes. A Construrban Logística Ambiental realizou 40 coletas na região  no período do projeto, as quais foram destinadas para tratamento na usina de compostagem da Visafértil, empresa parceira da BASF no projeto.

Para Ulisses Girardi, diretor da Visafértil, os sacos compostáveis produzidos com ecovio® da BASF, seriam uma excelente ferramenta para coleta e destinação de resíduos organicos de acordo com a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos).

Os resíduos orgânicos e os sacos de ecovio® foram compostados e transformados em adubo em aproximadamente 40 dias, atendendo  os requisitos de qualidade do composto conforme a  Instrução Normativa nº 25/  2009 para fertilizantes orgânicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O adubo gerado será distribuído aos próprios moradores em sacos de aproximadamente 1 quilo . No dia 8 de abril haverá um evento de apresentação dos resultados do projeto na Escola Humberto Brasi, em Mogi Mirim e, dia 9 de abril,  o encerramento acontecerá com o plantio simbólico de mudas de árvores com adubo do projeto. O plantio será na praça em frente à Igreja de Sant`Ana. 

“O resultado do projeto, além de ter demonstrado na prática a contribuição e conveniência de usar  sacos compostáveis produzidos com ecovio® da BASF, revelou a aprovação e o interesse dos moradores em utilizá-los  para coleta de resíduos orgânicos domésticos. Em apenas poucas semanas, os resíduos se tranformaram em composto orgânico e os moradores reconheceram que todos podem contribuir para um futuro sustentável   se cada um fizer sua parte” afirmou Karina Daruich, gerente de polímeros biodegradáveis da BASF.

A Prefeitura de Mogi Mirim está analisando os resultados do projeto para avaliar a implementação da coleta de resíduos organicos e destinação a compostagem na cidade, tornando-se referência para outros municipios em acordo com a PNRS.

Com o objetivo de estender os dados para oportunidades de outras esferas governamentais, a BASF realizará, dia 11 de abril, um evento na CasaE da BASF (leia informações abaixo). O encontro contará com a presença de representantes do Ministério do Meio Ambiente, Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Secretaria Estudal do Meio Ambiente de São Paulo, Assembleia Legislativa de São Paulo e Câmara de Vereadores de São Paulo.

O evento na CasaE  terá um conceito Lixo Zero, que contempla a separação de todo o resíduo orgânico gerado no local em sacos compostáveis ecovio®. Os participantes poderão visualizar de maneira prática esse conceito, que será apresentado em detalhes pela Consultoria Inambi.

Fonte: http://www.basf.com.br/sac/web/brazil/pt_BR/imprensa/releases/20140408-R01


ENCONTRANDO MAIS ESPAÇO PARA COMPOSTAGEM


Ilhas de compostagens em NY para melhorar a gestão do lixo

Jessica Miwa
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O que fazer com a montanha de lixo que as grandes cidades produzem todos os dias? Enquanto o consumo não diminui, tem gente que fica matutando para encontrar boas soluções. É o caso da equipe de arquitetos da Present Architeture, de Nova York, que criou um projeto genial – The Green Loop* -, que reúne dez ilhas decompostagens espalhadas pela cidade.
Todos os anos o município produz aproximadamente 14 milhões de toneladas de lixo, cerca de 30% é orgânico. Esse detrito todo demanda U$ 300 mil para ser encaminhado ao destino adequado – fora do estado!!– além do prejuízo ambiental, que vai deemissões de gases de efeito estufa a grandes depósitos de resíduos que só crescem.
O The Green Loop deverá ser construído no Rio Hudson e contempla horta comunitária e vasta área verde para uso de moradores e turistas. A compostagem aconteceria embaixo do espaço de convivência. Para dar conta da quantidade de lixo orgânico produzido na cidade, seriam necessárias dez ilhas.
É um projeto bastante inovador que, pelo que parece, ajudaria a melhorar a gestão do lixo de Nova York e seria um grande apoio para as iniciativas lançadas pela gestão do antigo prefeito, Michael Bloomberg. Ele planejava implementar serviços de compostagem na cidade e chegou a lançar programa-teste antes de sair.
No distrito de Staten Island, 3,5 mil famílias se voluntariaram para participar desse programa, que já deu bons resultados e permite estimativa animadora: que 100 mil toneladas diárias seriam poupadas, caso a medida fosse ampliada para a cidade inteira.
Não se sabe se o programa será continuado pelo novo chefe da administração municipal, Bill de Blasio. Quem sabe ele se inspira no The Green Loop para promover uma cidade ainda mais sustentável.
O projeto contempla vasta área verde que seria bem aproveitada por moradores e turistas
Moradores em mutirão para cuidar da horta comunitária do The Green Loop
Trabalhadores responsáveis pela compostagem da cidade, na parte de baixo de cada ilha
Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/blog-da-redacao/ilhas-de-compostagens-em-ny-para-melhorar-a-gestao-do-lixo/


BELO MONTE NÃO TRARÁ ENERGIA MAS SIM DESTRUIÇÃO - Assine contra!




Vossa Excelência Sra Presidente Dilma Rousseff
Exmo. Sr. Presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia PT / RS

Nós do Movimento Gota D'Água pedimos o Vosso Empenho e Ação para evitar Mais um desastre ambiental de proporções gigantescas:

  • • pedimos Vossa Atenção para Ouvir OS Argumentos da População do Xingu , Dos ambientalistas, Técnicos e Cientistas verdadeiramente empenhados los Acar Soluções para o Desenvolvimento Sustentável do Brasil.
  • • pedimos o FIM dos Discursos ambientalistas de palanque EO Avanço na Direção de UMA DISCUSSÃO Verdadeira los prol de Políticas Alternativas de Geração de Energia Sustentável - capazes de Gerar um Energia necessária AO Desenvolvimento fazer País, SEM arruinar hum Ecossistema Dessa magnitude
  • • pedimos uma Interrupção Imediata das Obras de Belo Monte ea Abertura de hum Amplo debate, Que convoque Os Brasileiros a refletir e opinar sobre qual Modelo de Progresso estão dispostos a perseguir, cientes das consequências de SUAS Escolhas.
(Os Signatários)

A petição do "Movimento Gota D'água",
Uma organização não partidária, comprometida com a parar a construção iminente de Belo Monte e para aumentar a conscientização da população brasileira sobre o tema do desenvolvimento sustentável,

Declara que
A construção de uma usina hidrelétrica gigantesca na Floresta Amazônica irá destruir o habitat natural de milhares de espécies e brutalmente desalojar comunidades locais inteiras. Qual é a quantidade de energia elétrica que justificaria tal ato de violência e destruição?

Os peticionários solicitam que o presidente e os congressistas brasileiros trazer o seu empenho e ação para evitar mais um desastre ambiental de proporções gigantescas e pedido:
  • • Que os argumentos das pessoas do Xingu são ouvidas, bem como as soluções alternativas para a geração de energia apresentada pelos ambientalistas e cientistas;
  • • Que os discursos campaing sobre as questões ambientais são substituídos por uma verdadeira discussão de políticas alternativas para promover e desenvolver tecnologias, que são capazes de gerar a energia necessária para o desenvolvimento do país, sem arruinar um ecossistema dessa magnitude e valor;
  • • Que a construção de Belo Monte ser interrompido imediatamente.
  • • A abertura de um debate nacional para aumentar a consciência do povo brasileiro a refletir e opinar sobre o modelo de progresso que estamos dispostos a perseguir, cientes das conseqüências de nossas escolhas.

ASSINE AQUI:

http://movimentogotadagua.com.br/

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