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15 de julho de 2015

BANDA FALA MANSA recebe prêmio por seu engajamento socioambiental




Você sabia que a banda de forró Falamansa tem atitudes socioambientais? Além de uma boa música e de colocar as pessoas para se mexerem, a banda também utiliza materiais   recicláveis  no cenário e tem músicas que falam sobre questões ambientais. Por isso, acabam de receber um prêmio inédito na área musical. Confira abaixo:

foto: Revista Stile

Mesmo com a agenda apertada por conta das quadrilhas de São João em todo o País, a banda de forró Falamansa abriu a agenda para receber um título inédito e fora da área musical: o Prêmio Benchmarking Pessoas por seu engajamento socioambiental. Segundo Tato, vocalista, a conquista motiva ainda mais a banda a propagar a mensagem de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, prática que já adotam tanto individualmente como em grupo. “A música tem o poder de alcançar muita gente e é esse nosso objetivo para ajudar a educar e conscientizar a sociedade. E essa temática é muito maior do que fazer o bem a uma única pessoa, que é o lema da banda. É fazer o bem para nosso planeta, para todos”, comenta o vocalista.

Unir a musicalidade à conscientização ambiental sempre foi um ideal da Banda que é adepta de atitudes sustentáveis como utilizar materiais reaproveitáveis nos cenários de shows e, sempre que possível, participar de campanhas de conscientização. Em 2007 lançaram o DVD “Por um mundo melhor” com duas músicas temáticas falando sobre as questões ambientais: “Segue a vida”, gravado no Rio Tiete, e “Lixo no Lixo”.

Sobre o Prêmio

Lançado em 2012, o Benchmarking Pessoas reconhece o ativismo de resultados e trajetórias que deixam um legado para as gerações futuras. Benchmarking Pessoas presta uma homenagem aqueles que nos inspiram com seus atos e exemplos de vida. Esse ano, ele homenageia personalidades cujas profissões permitem falar de forma especial com as pessoas. E é claro, que esta característica é muito bem-vinda quando falamos de conscientização e sustentabilidade.

Sobre o Programa Benchmarking Brasil

O Benchmarking Pessoas faz parte do Programa Benchmarking Brasil que, em 13 edições anuais já realizadas, se consolidou como um dos mais respeitados Selos de Sustentabilidade do país. Com uma metodologia estruturada, reconhecida pela ABNT, e participação de especialistas de vários países, o Ranking Benchmarking define e reconhece os detentores das melhores práticas de sustentabilidade do Brasil. O objetivo é divulgar Exemplos que educam e Práticas que transformam. Ao todo, o Programa já reconheceu 339 casos de boas práticas de sustentabilidade, 36 projetos de inovações verdes, além das obras artísticas e homenagens a pessoas que fazem a diferença nessa área. O programa, além do Ranking congrega outras ações de fomento a sustentabilidade como publicações, banco digital de livre acesso, encontros técnicos, feiras e congressos, entre outros. Além de incentivar a busca da melhoria contínua e a adoção das boas práticas nas organizações, o Programa Benchmarking Brasil contribuiu ao longo destes 12 anos de forma efetiva com a construção de massa crítica em sustentabilidade no país. Em 2013, Benchmarking Brasil foi o grande vencedor (1º colocado) na categoria Humanidades do Prêmio von Martius de Sustentabilidade da Câmara de Comércio Brasil Alemanha.

São Paulo, 14 de julho de 2015.
Assessoria de Imprensa Instituto Mais

Regina Jorge

21 de abril de 2014

O FALSO MARKETING VERDE


Desafios para tornar Mogi Mirim Sustentável


Adriana Teixeira Simoni

Na 3ª semana do mês de Abril/2014 , foi publicado  no jornal O IMPACTO (Mogi Mirim-SP) um texto intitulado de “sustentabilidade” assinado pelo Prefeito da Cidade de Mogi Mirim Gustavo Stupp, onde este, citava a necessidade como gestor público em criar iniciativas para implantar na cidade e torná-la sustentável. Falar em sustentabilidade é muito fácil e bonito, porém difícil e complexo implantá-la. O uso da palavra sustentabilidade está muito evidente nos últimos anos . A evidência do uso se dá para abonar um envolvimento na causa ambiental, na preocupação com acontecimentos globais e também em evidenciar seu intento em ser ecologicamente correto o que nem sempre é verdadeiro. Esse uso indiscriminado da palavra tem banalizado o real conceito de sustentabilidade, seja no âmbito pessoal, empresarial, institucional ou da prática.

O conceito de Sustentabilidade mais pertinente e usual é : “A utilização racional dos recursos naturais satisfazendo as necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras”. Pois bem, nesse uso racional necessitamos que seja através de ações ecologicamente corretas, economicamente viáveis de forma socialmente justa e com a devida atenção a diversidade cultural para assim garantir o tão almejado desenvolvimento sustentável.

Lógico que nenhum objetivo é alcançado sem que iniciativas sejam lançadas . E estas devem contemplar o importante tripé da sustentabilidade. Ao convidar a comunidade a participar são necessárias as iniciativas com seus devidos objetivos traçados, uma boa comunicação aos atores envolvidos, a capacitação para que os objetivos sejam alcançados e se faz indispensável para o sucesso do projeto que tudo esteja atrelado a um trabalho multidiciplinar junto as escolas, do ensino básico ao universitário, para assim alcançar adjetivos de uma cidade sustentável garantindo a crescente sucessão nas ações ecologicamente corretas.

Lamentavelmente a sustentabilidade é, muitas vezes exibida de forma falsa ,em discursos verdes(amarelados) tentando levar a comunidade se iludir através da nomenclatura de sustentável, placas enaltecendo sustentabilidade , musiquinhas e tudo mais assemelhado a campanhas eleitorais. Mas ser sustentável engloba muito mais responsabilidades do que ”oba oba” verde. O uso do “falso marketing verde” não ajuda no desenvolvimento , mascara os danos ambientais e ainda atrasa o crescimento econômico da cidade. Pois, grandes empresas não se instalam em locais onde não há iniciativas verdadeiras e coerentes com a boa prática sustentável.

Partindo da cidade de Mogi Mirim, o prefeito em seu texto ressaltou apenas dois pontos que provavelmente estão mais evidentes em suas futuras ações: A compostagem de lixo e a reforma nas galerias de água da região central. Veja bem, para uma cidade que é cantada em slogan de cidade sustentável desde os primeiros dias de sua administração, pouco aconteceu efetivamente neste 1 ano e meio e o futuro está muito incerto em efetivas práticas sustentáveis para a cidade. A coleta de lixo continua a mesma, da mesma forma irresponsável, pois carrega ao aterro toneladas de material com grande potencial reciclável que poderia gerar renda a cooperados da Cooperativa de recicladores da cidade, contemplando o social . Falta orientação pela cidade sobre descarte de jardim, entulho de construção , entulhos (sofás e outros) lâmpadas fluorescentes.As informações não chegam a todos, e isso se torna uma falha, pois desta forma não pode cobrar do munícipe um comportamento adequado. Faltam lixeiras suficientes em passeios públicos e principalmente em eventos. 

Tudo bem que para a maior parte das iniciativas se faz indispensável a colaboração da sociedade, mas para isso essa sociedade precisa ser convidada a participar de forma mais contundente, com informações corretas e com prestação do serviço condizente com a informação, pois na falha do prestador o colaborador desestimula e novamente o que havia sido conquistado, educado se perde. Tem muita gente interessada em colaborar, mas tem muito mais gente “to nem aí” e uma cidade precisa andar junto com os anseios da comunidade para crescer junto.

O consumo cresceu o acesso também, mas a educação para tratar com seus próprios resíduos não acompanhou o acesso. As pessoas trocam as coisas e jogam na rua as caixas, o velho equipamento e acham que está tudo certo . E não é bem assim! Os resíduos ficam pela calçada dias, chove, molha, perde valor, escorrega para o bueiro do mesmo jeito que a sustentabilidade. Vai tudo por água abaixo... Porém comprometendo ainda mais o ambiente.

O prefeito falou bem quando chama a população para ajudar, pois todo cidadão que quer uma cidade bonita, com boa mobilidade urbana, limpa e cheia de atrativos deve colaborar sempre , por a mão na massa e participar , buscar informação, denunciar , cobrar da prefeitura necessidades da rua, do bairro, mas acima de tudo ter consciência de que sua própria irresponsabilidade pode comprometer toda cidade.

O prefeito salientou o fato de Mogi Mirim estar na Vanguarda ao participar de um projeto piloto de coleta de resíduos orgânicos num bairro da cidade com envolvimento de 7oo famílias. Esse foi o evento mais importante em termos de “sustentabilidade” em que Mogi Mirim evidenciou participação nos últimos 1 ano e meio desta gestão. Um evento ecologicamente correto e desejável que teve a participação da comunidade , de empresas e a própria Prefeitura . Um projeto experimentado, com resultados positivos e que a meu ver , não deve ser jogado no lixo. 

Se o Prefeito Gustavo Stupp quer levar Mogi Mirim verdadeiramente ao título de cidade sustentável deve implantar o mais breve possível a coleta de resíduos orgânicos,aproveitando esse experimento de 3 meses, caso necessário, estude alguma modificação, mas coleta seletiva e coleta de resíduos orgânicos para compostagem é uma iniciativa que sem dúvida haverá colaboração efetiva da população trazendo economia aos cofres públicos, possibilitando disponibilizar essa economia a outros investimentos ,além de efetivamente elevar a cidade de fato a CIDADE SUSTENTÁVEL. 

A verdadeira prática sustentável trás muito mais benefícios para a cidade. Retornos na economia de tempo e dinheiro no uso dos recursos disponibilizados pelo governo, bem como na solução das necessidades da comunidade em educação, cultura, saúde e segurança. A sustentabilidade ocorre não com a publicidade apelativa, mas com políticas públicas focadas efetivamente na sustentabilidade. 

Enquanto o falso marketing verde enfeita, a embalagem distrai, mas na hora que a população necessita fazer uso, era tudo fantasia.

Adriana Teixeira Simoni é Assistente Social com ênfase socioambiental, administradora deste Blog  Ideias Sustentáveis.


23 de janeiro de 2014

CUBA - LÍDER EM PRÁTICAS ECOLOGICAMENTE SUSTENTÁVEIS

Muito ainda tem que ser feito, mas o povo cubano mostrou que com um pouco de esforço e quase sem dinheiro podemos mudar o mundo.



Apesar de sofrer grande preconceito, Cuba ao longo dos anos tem se mostrado ter uma especie de comunismo que deu certo. Em um relatório de alguns anos atrás, chamado de “Planeta Vivo” da WWF, certificou Cuba como o país mais sustentável do mundo. Este relatório teve estudos que envolveram dois principais parâmetros para medir o desenvolvimento sustentável, o compromisso de “melhorar a qualidade da vida humana, enquanto vivendo dentro da capacidade de carga dos ecossistemas de suporte”. Cuba foi o único país do mundo a atingir referencias satisfatórias em ambos os critérios de desenvolvimento sustentável.

Cuba realmente é o lugar mais sustentável na Terra, pois é líder mundial em práticas ecologicamente sustentáveis, Cuba foi um dos primeiros países a iniciar a transição em grande escala da agricultura convencional, que é fortemente dependente dos combustíveis fósseis, para o novo paradigma agrícola conhecida como agricultura sustentável.

Em Cuba há prósperas fazendas orgânicas urbanas em torno das cidades. Fornecendo cerca de 80% das frutas frescas, vegetais, ervas e plantas medicinais consumidos pelos residentes urbanos. Eles agora visam a auto-suficiência local e sustentabilidade ecológica. Estas fazendas orgânicas ajudam a fortalecer as comunidades locais e empregam centenas de milhares de pessoas, graças ao apoio do governo. Agricultura cubana é de 95% orgânica, e com a vantagem da cidade de Havana produzir mais de 60% das suas próprias frutas e vegetais dentro de espaços urbanos da cidade.

Ao mesmo tempo que se pensa em agricultura, Cuba tem se envolvido em uma campanha de reflorestamento em massa, e tem investido maciçamente na produção de energia alternativa, com foco em biocombustíveis e energia solar. Cuba também foi o primeiro país a substituir todos as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas e proibiu a venda de lâmpadas incandescentes. A educação ambiental teve prioridade em projetos e iniciativas envolvendo as comunidades locais, organismos Poder Popular, universidades, escolas e organizações de massa.

O uso de bicicletas em Cuba é uma realidade a muito tempo, e têm sido cada vez mais promovida como um modo de transporte sustentável. Autoridades do governo têm trabalhado para tornar as ruas mais seguras para os ciclistas, acrescentando ciclovias e oferecendo um ônibus para levar os ciclistas de e uma cidade para outra, sem que eles não tenham que andar junto de carros e caminhões em rodovias movimentadas.

O caminho para a sustentabilidade

Os Estados Unidos mantêm um bloqueio econômico em Cuba, e, portanto, restringiu severamente o comércio cubano. Este bloqueio, enquanto economicamente devastador para Cuba, teve tanto impacto negativo quanto positivo na sustentabilidade ambiental de Cuba. Como resultado da economia do bloqueio cubano, o país ficou fortemente dependente do comércio com a União Soviética, até que eles começaram a entrar em colapso em 1989.

Antes do colapso da União Soviética, Cuba seguiu o seu modelo de industrialização centralizada e estava seguindo o mesmo caminho insustentável que ambos os países capitalistas e do bloco liderado pela União Soviética. Por exemplo, durante este período de tempo Cuba tinha o setor agrícola mais industrializada da América Latina, caracterizada pela mecanização e abrangente mono-cultivo. No entanto, a industrialização era dependente do comércio, que começaram a desaparecer em 1989. Cuba perdeu o acesso crucial para itens como o petróleo, máquinas pesadas, peças de máquinas , agrotóxicos e enfrentou uma crise econômica e agrícola.

O país teve de ser reorientado em sua economia e agricultura e se tornou um líder mundial em sustentabilidade ecológica. A produção agrícola recuperou, e Cuba registrou a melhor taxa de crescimento de qualquer país da América Latina na segunda metade da década de 1990 e na década de 2000. Grande parte da produção foi de recuperação devido à adoção de uma série de políticas de descentralização agrárias, começando na década de 1990 que incentivou formas individuais e cooperativas de produção.

Empresas estatais ineficientes foram substituídas por milhares de novas fazendas pequenas, milhões de hectares de terras do Estado não utilizados urbanas e suburbanas foram dadas aos trabalhadores para a agricultura em pequena escala. Neste novo modelo, as decisões relativas à utilização de recursos e estratégias de produção de alimentos foram transferidos para o nível local, enquanto o Estado tinha o trabalho de fazer a distribuição de insumos e serviços necessários.

Mais de 75% da oferta total de energia de Cuba vem de combustíveis fósseis, incluindo 96% de seu fornecimento de energia elétrica, o fornecimento restante é proveniente de fontes renováveis, principalmente biomassa a partir da cana de açúcar. Os programas nacionais para aumentar a oferta de energia renovável e para aumentar a eficiência energética têm sido continuamente implementado, como Cuba carece de capital de investimento, recebe óleo relativamente barato da Venezuela, e pode encontrar uma grande oferta de petróleo em suas águas.

FonTe: Vida sustentável

24 de novembro de 2013

A SUSTENTABILIDADE

Na linguagem do “SU”


Adriana Teixeira Simoni
Sumariamente falando o viver suntuoso, desenvolveu na humanidade suposta forma de consumir recursos naturais com superior impacto ao que a natureza suporta.
Surgiu há muito tempo a mania de sugar tudo da natureza e devolver a ela supostos detritos ou restos de uso,  super valorizando sua capacidade de  dar  fim a tudo isso “suzinha
Despejamos todo tipo de sujeira no ar, no, solo, na água supondo que irá tudo sumir   como o  perfume de uma bela   colônia  que  se evapora, sem causar danos. O planeta é bastante superlativo, mas  não se considera  uma sumidade capaz  de exaurir-se de toda a poluição lançada em sua superfície.
A todo dia numa  surpresa a natureza nos dá  sugestão do que poderá ainda vir a nos surpreender com tamanha estranheza  em amostras de sucessivos  desastres e catástrofes.
A cada suvenir extraído de sua biodiversidade faz subir a temperatura terrestre e conseqüentemente  a humanidade sucumbir  ao “sufrimento”.
Já contamos  com  inúmeras sucupiras em nosso território bem como suçuaranas  que de tão belas foram apagadas por sufocantes  submissos da  própria  eloqüente falta de consciência da maldade que fizeram   colaborando contra nossa própria subsistência.
Consumir  é subtrair  lentamente do planeta  suas riquezas  sendo o  sujeito    gerador de  resíduos em  velocidade supersônica e ao mesmo tempo supridor  incapaz de sustentar  as  carências advindas de sua exploração.
Acredite você pode dar por suspenso o tempo de caça e devastação no planeta. Na supervisão de  atitudes maléficas cometidas  por  outros.  sugerindo  ações sublimes e conscientizadoras  capazes de sustar o andamento da atual  suposição de que o planeta nada “sufre”.
Surpreenda a sua vida com mais verde e dê mais    suavidade  a sua    pegada. Tente substituir maus hábitos por atitudes e ações sublimes que colaborem para que a sustentabilidade vença, permitindo às  futuras  gerações   suspirarem ao perceberem que a nossa sutil colaboração sustentou a biodiversidade até essas futuras gerações .
Aprenda um novo hábito e seja mais  sustentável no seu dia a dia. Programe ações suportáveis para que a “subrevivência”  humana e planetária seja um sucesso.

4 de outubro de 2012

O RETORNO DA BICICLETA



Adriana Teixeira Simoni

Bicicleta o presente mais cobiçado por uma criança até os dias atuais concorrendo apenas com vídeo game e computador, mas o único brinquedo que ainda é símbolo de liberdade. Teve sua criação iniciada pelo factótum Leonardo da Vinci próximo ao ano de 1500 e sua chegada ao Brasil foi ao século XIX muito provavelmente na região Sul devido ao grande número de imigrantes europeus, certo que Paraná e São Paulo disputam essa dianteira, porém o que importa é que a mesma chegou ao Brasil com o mesmo sucesso que fez pela França e outros locais da Europa.

Já em 1895 em São Paulo onde hoje é a Praça Roosevelt foi construída a primeira ciclovia ou como era chamada na época velódromo. Em Paris muito antes com advento dos automóveis houve preocupações em abrir espaço para desenvolver a velocidade com os veículos, sendo esse o inicio da loucura que presenciamos hoje. Mas agora pensam novamente na bicicleta e tentam contornar  o esquecimento durante o desenvolvimento da cidade de São Paulo (só como exemplo)  onde conta com a mais nova ciclo-faixa na Avenida Paulista .

Com o avanço econômico e demográfico o trânsito das grandes cidades se tornou algo venenoso tanto pelo aspecto social quanto pelo risco de morte. No entanto, a possibilidade do retorno do uso da bicicleta já vem se apresentando como algo promissor, onde desde a instituição do novo código de trânsito em 1998, quando ciclistas ganharam DIREITOS E DEVERES fato que ainda não está sendo cobrado de forma satisfatória em praticamente todo território nacional, trouxe certa notoriedade a bicicleta onde ela deixa de ser apenas brinquedo se tornando também um veículo.

Com esse conceito de veículo dado a bicicleta a mesma necessita ter seu espaço garantido nessa odisséia que é o trânsito atualmente seja nas grandes cidades ou no interior, pois o volume de carros cresce tanto quanto diminui a educação dos cidadãos, contribuindo para maior incidência de acidentes, aspecto em que a bicicleta se torna vulnerável.

Enfim para mantermos o equilíbrio é necessário pedalarmos o tempo todo mantendo o constante movimento dos acontecimentos em nossa vida e nesse ponto a bicicleta como transporte nos beneficia muito mais, pois nos permite um contato mais intimo com a natureza possibilitando apreciar um pássaro, um animal, um inseto as vegetações e até mesmo detalhes arquitetônicos da cidade que de carro é impossível, pois  a velocidade e atenção  nos prende e impossibilita.

Portanto a bicicleta contribui para que o planeta mantenha-se mais limpo bem como possibilita também ao ciclista um deslocamento mais saudável, sendo ele um cidadão que utiliza a bicicleta como meio de transporte para trabalhar ou para suas atividades corriqueiras do dia a dia ou ainda um cidadão desfrutando completamente dos benefícios que pedalar pode lhe trazer.

A qualidade das oportunidades que andar de bicicleta possibilita realmente é um motivo bastante plausível para ciclovias ou ciclofaixas serem um projeto ambicionado por todas as cidades, apenas não podem ficar somente no papel. O trânsito e o planeta serão com certeza depois dos ciclistas os maiores beneficiados  pelo retorno do uso da bicicleta mais  intensificado.

Enquanto não chegam as ciclovias por todos os cantos não podemos perder a oportunidade de pedalar muito e fortalecer os músculos e a alma. Controlando o perseguido peso ideal, garantindo a economia ao deixar o carro em casa e comemorando com o planeta os benefícios de uma atitude saudável e sustentável. Pegue agora sua bicicleta e encontre a saúde e a alegria de viver!

Veja mais benefícios  por  aqui:




17 de setembro de 2012

AS TRANSFORMAÇÕES DA BITUCA DE CIGARRO



BITUCA DE CIGARRO SE TRANSFORMA EM PALETES PLÁSTICOS


Revista Vida Simples

Por Ricardo Ampudia

Apesar de pequeninas, as bitucas são descartadas aos milhões, todos os dias, no chão. E, conforme o papel se degrada, o filtro, que reteve parte das toxinas, libera essas substâncias no solo. A TerraCycle, empresa canadense de reciclagem, encontrou uma solução pioneira para isso. Ela recebe esse lixo através de uma rede de coletores voluntários - pelo correio e com frete pago - e o utiliza na confecção de paletes plásticos. Restaurantes e empresas podem enviar suas bitucas, e a Terracycle doa para a caridade 1 dólar para cada libra (cerca de 450 gramas) de tocos recolhidos. A empresa atua no Brasil, mas a brigada que recolhe cigarros ainda não opera por aqui. 

Chineses reciclam bitucas de cigarro


Técnica cria produto anticorrosivo

Revista Galileu

As bitucas de cigarro são extremamente danosas. Elas são altamente tóxicas, demoram 15 anos pra se decompor e, a cada ano, 4,5 trilhões delas vão parar no meio ambiente. Para tentar combater esse mal, cientistas chineses acabam de anunciar que criaram uma nova técnica para reciclar as bitucas.

Segundo a Popular Science, as bitucas de cigarro contêm muitos produtos químicos. Num trabalho publicado na revista Industrial and Engineering Chemistry Research, os cientistas chineses dizem ter conseguido extrair nove desses produtos para criar um componente anti-corrosivo para ser usado pelas companhias de petróleo.

A troca constante de tubulações danificadas é um grande problema para essa indústria, que sempre buscou um novo produto que previna a corrosão de certos tipos de aço empregados. Tudo bem que os ambientalistas não adoram o pessoal das companhias de petróleo, mas, pensando no estrago causado pelas bitucas, até que não a técnica não vem em má hora.


Programa recicla bitucas de cigarro para preservar o meio ambiente


Ciclo vivo

Um programa que coleta e transforma pontas de cigarro - as bitucas - em material para a recuperação do meio ambiente, o Coletor Ambiental, já está em funcionamento no estado de São Paulo. O objetivo agora é expandir o sistema para outros pontos do Brasil.

"As biomantas produzidas a partir das bitucas de cigarro estão ajudando a recuperar solos degradados onde métodos tradicionais não tiveram resultado", disse o diretor-executivo do Coletor Ambiental, Roberto Dias. "Trata-se de uma ideia inovadora e única no Brasil, que integra o recolhimento das bitucas para transformá-las em materiais para a recuperação do meio ambiente. Já é possível afirmar que o sucesso do programa é uma realidade".

O primeiro coletor foi instalado no prédio do IBOPE, na cidade de São Paulo, em outubro 2010. Hoje, já são 1.250 dispositivos em 580 pontos espalhados em diversos locais do estado. "Queremos agora atingir outros pontos do país e chegar a 10 mil equipamentos instalados até o fim de 2013", afirmou Dias.

De acordo com Dias, o programa beneficia a limpeza urbana. "Há cerca de quatro milhões de fumantes só na cidade de São Paulo", ele contou. "Cada um fuma em média 05 cigarros por dia. Se cada um colocar as pontas nos equipamentos coletores, serão 20 milhões de bitucas a menos nas ruas a cada 24 horas".

Como se trata de material com muitos produtos químicos, apenas 20 pontas de cigarro são suficientes para tornar cinco litros de água impróprios para o consumo. Além disso, há o risco de incêndios. Os bombeiros calculam que 25 por cento dos incêndios que ocorrem em áreas urbanas têm origem em pontas de cigarro descartadas indevidamente.

Sistema de coleta

Cada equipamento instalado pelo Coletor Ambiental tem capacidade para receber 800 pontas de cigarro. A coleta é feita quinzenalmente, por uma empresa terceirizada com licenças da LIMPURB. Ela efetua a separação e a pesagem e envia o material para uma USINA de reciclagem. Quinhentos dispositivos fornecem em média três toneladas e meia/mensais de rejeitos.

A usina de reciclagem tira os materiais pesados dos rejeitos, por meio de um processo de compostagem, e o que resta é transformado em biomantas, usadas na recuperação de terrenos degradados.

Trata-se da única iniciativa no setor a trabalhar com certificado ambiental. "Nosso programa é bom para o fumante, pois dá a destinação correta a sua bituca. É bom para o não fumante porque, com o coletor, transitará por lugares limpos, e para o meio ambiente pelos dois motivos anteriores", completa.

Para fazer adubo orgânico

ciclo vivo

A cidade de Votorantim, no interior de São Paulo, dará um destino correto às bitucas de cigarro. Através de uma parceria entre a prefeitura e empresas de reciclagem, os restos de cigarro, que antes eram jogados no chão, serão transformadas em adubo orgânico.

Uma das parceiras, a empresa Poiato Recicla, desenvolveu bituqueiros que serão espalhados por locais estratégicos da cidade, que tem 120 mil habitantes. Os pontos escolhidos são portas de bancos, restaurantes e prédios públicos.

O projeto, conforme explica o empresário Marcos Poiato, foi trazido de Londres, por um médico. Ele se tornou ideal para São Paulo, devido à aprovação da Lei Antifumo, que vigora no estado desde maio de 2009. Após a proibição do fumo em locais fechados, a quantidade de cigarros jogados nas calçadas e ruas aumentou consideravelmente.

O empresário lembra que “20 bitucas num manancial geram poluição equivalente a um litro de esgoto”. Por isso, a proposta instaurada em Votorantim foi estendida para outras 37 prefeituras e, muitas delas mostraram interesse em aderir ao projeto.

As bitucas recolhidas no interior de São Paulo serão encaminhadas para outra empresa parceira do projeto, a Conspizza, de Uberlândia (MG). Lá, serão retirados os metais pesados e outros componentes agressivos contidos no cigarro, para que os resíduos “limpos” sejam misturados a um composto orgânico.

O adubo resultante do reaproveitamento das bitucas será usado para enriquecer o solo e as plantas nos projetos de recuperação ambiental da região. “A lei [antifumo] limpou o ar, agora vamos limpar o chão e o resto do ambiente”, afirmou o prefeito de Votorantim, Carlos Pivetta (PT).
http://www.ciclovivo.com.br/index.php

TRANSFORMANDO BITUCA EM ARTE

A artista plástica Za'za Jardim  através do projeto BIOTUCA transforma suas próprias bitucas de cigarro usadas  em matéria prima para  produção de suas obras em papiro brasileiro , utilizando  juntamente com  polpa de papeis porosos sem  utilização de   pigmentos e  química  para colorir suas obras num método chamado  RE-CICLE-SE de Reciclagem de Bitucas de Cigarros em processo Natural.

BIOTUCA®  é a matéria prima de reuso da bituca de cigarros. O método natural de reciclagem das bitucas de cigarros foi desenvolvido pela própria artista plástica.  Za'Za utiliza a  BIOTUCA®  na composição de suas obras de arte, compondo-a com a polpa criada a partir da reutilização dos papéis porosos. A reciclagem das bitucas evita que parte dos 5 trilhões de cigarros produzidos no mundo oficialmente sejam depositados na malha terrestre.  A transformação da BIOTUCA® em Arte revela um potencial criador e transformador essencial para a humanidade.
http://www.zazajardim.hd1.com.br/



9 de setembro de 2012

SER OU NÃO SER UM “ECO-CHATO”



Adriana Teixeira Simoni

Se você gosta da vida, da possibilidade de correr por um gramado, sentir cheiro de terra molhada quando se inicia a quedas dos primeiros pingos de chuva , se você consegue perceber-se saciado da sede ao  beber um copo d’água, apreciar uma corredeira de rio ,  contemplar um amanhecer fantástico com a luz do sol, sentir  o perfume das  flores,  ver pássaros e animais diversos,  então  seja um “eco-chato”  enquanto há tempo.

Acredite ser um “Eco-chato” pode não resolver o processo em que a humanidade se encontra encurralada entre o avanço tecnológico e a certeza de que o planeta pode estar prestes a entrar em colapso. Mas se torna uma identidade necessária para garantirmos  que o  planeta seja  mais saudável e longevo.

É fato que não podemos nos mobilizar contra o avanço da tecnologia preconizando  uma  vida mais simples, o retorno a uma vivência primitiva . Desta  forma  estaríamos  colocando  em risco a cura das doenças e  potencial falta de alimentos para a humanidade. Não há como parar o crescimento e  a evolução, mas existem formas mais  sustentáveis de  se viver.

E então podemos incitar nesta mesma humanidade, o comprometimento com  viver ecológica e sustentavelmente. Toda e qualquer atividade produtiva e de consumo causa um impacto ambiental. Precisamos nos mobilizar para que a cada impacto tenhamos uma compensação imediata, contabilizando entrada e saída na contabilidade ambiental. Um dano cometido  para  duas ações curativas. Contabilidade errada! Não, precisamos compensar   os danos cometidos a décadas e que não foram compensados sendo assim dois processos curativos para cada impacto negativo!

Apesar da taxação de contrários ao desenvolvimento do País,  retórica bastante  utilizada por latifundiários interessados em devastar áreas e aumentar suas lavouras,   os ambientalistas,  os  “Eco-chatos” devem  continuar sustentando todas as suas pertinentes formas de defesa do ambiente difundido a toda coletividade a idéia de promovermos  a cura   e  mais   cuidados  com a Vida no planeta.

Seja motivando  pequenas ações , seja mobilizando uma multidão de “eco-interessados”  nosso mérito de ecologicamente corretos  será reconhecido na conservação da biodiversidade planetária em uso de uma vida sustentável.

“A natureza não se engana nunca, somos nós que nós enganamos”        Jean-Jacques Rousseau.

5 de agosto de 2012

Transversalidade do tema AMBIENTAL não está sendo bem usada pelo jornalismo




Por Luciana Ribeiro

O Jornalismo pode colaborar para a difusão dos problemas e soluções socioambientais!!!!
Segundo a Constituição Federal/A mídia deve colaborar para o tratamento das questões ambientais!!!!!!..(reeducar o cidadão: Sim!!!!!!!!!!)
http://bela-ecopedagogia.blogspot.com.br/2012/08/meio-ambiente-transversalidade-do-tema.html

24 de junho de 2012

10 Coisas ruins que aprendi com a RIO +20


... GOSTEI MUITO DESSAS COLOCAÇÕES....ASSINO EMBAIXO! 
Ótima leitura a todos, vale muito a pena ler  para perceber o quão insustentável essa conferência pôde se comportar em vários aspectos deixando muito aquém as soluções e comprometimentos para com o planeta e toda a sociedade...divirtam-se e aproveitem para um ótima reflexão também!
Adriana Teixeira Simoni

rio-20


O maior objetivo da cúpula Rio +20 era  levar o nosso planeta a  uma prosperidade sustentável para todos. Não sou ambientalista e nem ecologista, sou apenas um “sustentabilista” , ou seja, acredito que é possível o ser humano viver de forma sustentável  e ter toda a comodidade das maravilhas eletrônicas sem comprometer o meio ambiente .

10 Coisas de ruins que aprendi com a RIO +20
Nosso atual sistema de economia política é a raiz de muitos problemas mundiais,  dificilmente  um novo sistema de economia política vai surgir. Como diz o  slogan, é preciso “mudança de sistema, não mudança climática”.
Cúpula dos Povos ou Shopping dos Povos  e o Rio-20 …

Falta de compromisso 

Há uma falta de compromisso da maioria dos países e da ONU. E existe um grande radicalismo das ONGs e ambientalistas em relação ao desenvolvimento sustentável, isso acaba por emperrar todo e qualquer negociação.

Cada um por sí

Cada um por sí, todos exigindo e ninguem doando.  Antes de fazer uma exigência para modificar alguma coisa , devemos ver como isso vai afetar outras pessoas e a natureza. É mais fácil colocar a culpa do aquecimento global nos gases dos bois e querer que todos virem vegetarianos do que achar soluções que agradem aos irmãos carnívoros.

Querer Ser Verde é difícil

Vi muitos “AMBIENTALISTAS”  que estavam gritando palavras de ordens usando jeans, camiseta de tecido sintético, jaqueta de nylon, bolsa de couro, tirando fotos com uma Sony, telefonando com seu Nokia, usando tênis Nike, bebendo coca-cola, comendo no Mc Donalds e saindo em sua 4×4 Diesel. Ai fica fácil ser ambientalista.

Maria vai com as Outras

Estava diante de um verdadeiro carnaval, com blocos devidamente organizados, salve as baleias, Unidos pelo Belo Monte, Angra 3 Não, ala dos indios sem terras e para finalizar as portas bandeiras vermelhas, afinal aqui é Brasil e tudo acaba em politica. Para a rapaziada era estar gritando, não importa para que e por quem, e tirar muita foto para postar no Facebook, igualzinho como gringos no carnaval do Rio.

Índio quer apito

90% das reservas indígenas são alugadas para madeireiras e garimpeiros. Depois de se tornar reserva o governo perde o poder sobre a área. Para quem nunca visitou uma tribo de índios dos confins do Brasil não faz a minima idéia das reais necessidades dos verdadeiros brasileiros. A maioria dos índios estão contaminados pelo homem branco, é mais fácil ver um Índio em um açougue que caçando. Então vamos parar e ver quais as suas maiores necessidades, e não tratar os índios como inválidos e impotentes.

Yankees go home

Não ouvi ninguém falar dos problemas das termoelétricas europeias, ninguém criticou a Monsanto ou Nestle, ou falaram sobre as empresas poluidoras da China. Fiquei pasmo como os estrangeiros querem nos ensinar tudo, esqueceram o genocídio dos indígenas dos Estados Unidos, onde quase 1 milhão foram massacrados, na Europa onde mais de 90% das florestas foram desmatadas, o Japão que mata baleias até hoje, e por ai vai…

Quero ser Ecológico mas andar de carro

Todos queremos ter conforto, e a eletricidade é algo que adquirimos e nos traz muita comodidade. Acho que todos tem direito de reclamar, Belo Monte vai trazer prejuízos ecológicos, mas uma usina nuclear vai trazer mais prejuízo ainda e as termoelétricas é algo impensável. Pense antes de fazer!

Fracasso começa pelo começo!

Quem foi a Cúpula dos Povos com a intensão de contribuir e aprender teve uma grande decepção, falta de informação sobre a programação, insustentabilidade por toda parte, água em copos plásticos, sem lixeiras para materiais recicláveis, salgadinhos e refrigerantes a vontade, faltava lugares para alimentação,  faltava transporte público privilegiando os táxis e transporte individual, bugigangas de todos os tipos sendo vendida, desde camisetas de ONG até arco e flecha. Ainda não defini se era uma feira livre ou um shopping.

Como salvar o futuro

Não dá para exigir que os países tomem providências, e se eles não tomarem? Então ficaremos parados?
Acho que somos células de um ser chamado Terra, se um órgão (Estado) não nos guia de forma coerente todos morremos. Mas podemos como células reagir e cada uma fazer sua parte, se eu reciclar meu lixo, o vizinho e o outro vizinho , não existe a necessidade do Estado fazer uma lei obrigando a reciclagem.
Por sua vez se a Nike usa trabalho escravo na Índia podemos mudar para Adidas, se a Nestle desmata a Tailândia podemos trocar por produtos do concorrente. Essa atitude vai punir mais que qualquer multa aplicada pelo governo e fazer com que as empresas mudem para não perder mais clientes.

Por fim..

Na Rio+20 todas as negociações foram um colossal desperdício de tempo e um grande carnaval fora de época..


FONTE:  http://www.vidasustentavel.net/sustentabilidade/10-coisas-de-ruim-que-aprendi-com-a-rio-20/

7 de março de 2012

A MULHER E O PLANETA




Adriana Teixeira Simoni

Falar sobre o mundo feminino na qual participo fica bem fácil, porém vou ser imparcial para não causar nenhuma crise no mundo masculino que a muito tenta na sociedade humana colocar sempre a mulher subjugada a sua existência. Todavia esses dois mundos, o masculino e o feminino, jamais existiriam caso houvesse a falta de um deles e sendo assim é natural e saudável a disputa pela liderança nos colocando cada um como protagonista no desenvolvimento da espécie humana.

Que bárbaro seria discorrer sobre a sociedade humana, seus valores , normas e condutas sociais, o que hoje já em 2012 traria uma infinidade de assuntos para debatermos, alguns não muito saudáveis, porém essa coluna tem como tema o ambiente, meio onde se cingem a sociedade humana e o planeta inteiro, igualmente numa disputa de quem pode mais e também onde o ambiente tem se demonstrado sobrepujado à maioria das atividades humanas desenvolvidas em seu meio. 

A sociedade humana é histórica, muda conforme o padrão de desenvolvimento da produção, assim desde o período neolítico (entre 8.000 a 4.000 anos atrás) nas sociedades agrícolas onde o homem iniciava-se na produção de seus próprios alimentos. Iniciou também a definição de papeis e a divisão sexual do trabalho, donde surgiram as sociedades patriarcais e que colocaram a mulher subordinada ao homem por ela ser a progenitora da espécie humana e caracterizada pelas suas habilidades natas de cuidar, zelar pelos filhos quando lhe foram atribuídas e designadas como suas, as tarefas domiciliares, nas atividades relacionadas à criação dos filhos, cuidados da casa, e de alguma criação.

Essa sociedade patriarcal se mantém até os dias atuais não tão claramente expressas, porém ainda existem diferenças tratadas na área profissional que tentam menosprezar o valor profissional da mulher. Tentam, todavia não impede da mulher se sobressair frente ao homem em todos os campos possíveis da atividade humana. O que não é segredo algum em muitos aspectos pelo fato dela carregar essa habilidade nata de zelar de ter cuidados pelo filho o que faz dela a mais habilidosa para lidar com além da vida profissional , gerindo também o lar, a renda para suprir esse lar e dar conta de cumprir com seus compromissos profissionais de lazer e chefe de família.

Sendo a mulher esse ser capaz de deter mais responsabilidades concomitantes na vida faz com que a mesma desponte na sociedade comprovando seu valor na colaboração do desenvolvimento da humanidade. É possível encontrar mulheres de destaque no campo das artes, na literatura, nas ciências, na economia e política, na educação, na ação social, revolucionárias e líderes diversas espalhadas em comunidades por esse país defendendo a mulher, direitos, e a terra. 

Hoje uma nova categoria de mulheres guerreiras e conscientes tem crescido em defesa do nosso planeta, muitas anônimas, mas atuantes na sua casa, no seu bairro mobilizando vizinhos ou se doando por meio de palestras em escolas encorajando e disseminando a cultura de preservar o hoje para que as próximas gerações possam usufruir do planeta da mesma forma garantindo assim a sustentabilidade talvez por isso designamos ao planeta o nome de  a mãe terra.

Existem várias mulheres ambientalistas de renome tanto no Brasil quanto no exterior que construíram uma história ambiental repleta de iniciativas ambientais trazendo através de suas relevantes proposituras que se tornam em obras concretas a defesa do ambiente. Obras que se tornaram significativas e necessárias na preservação do nosso patrimônio natural e da nossa biodiversidade.

Comemorar o dia Internacional da Mulher celebrando a existência dessas mulheres ambientalistas anônimas ou famosas faz com que acreditemos na garantia da sustentabilidade, na preservação da espécie humana e na crescente prática de atitudes dirigidas a preservação ambiental. Parabéns a todas as mulheres conscientes da necessidade de preservar a vida!

3 de março de 2012

UMA DISPUTA PELA VIDA


Adriana Teixeira Simoni


A sobrevivência do planeta concorre à batalha da fome. O crescimento populacional é de 80 milhões ao ano e já chegamos a sete bilhões de pessoas. E toda essa gente precisa comer e a produção de alimentos precisa acompanhar esse crescimento.

A demanda por alimentos já chegou a dar um alivio a humanidade quando foi amplamente promovida a produção de grãos, mas a crescente demanda por carne e combustíveis fósseis corrompe essa estimativa.

Hoje o aumento da renda nos países emergentes fará com que o consumo de alimentos se eleve e com isso virá a necessidade do aumento da produção alimentícia, que logo levará de encontro a uma disputa entre o planeta e a sobrevivência humana, o que favorecerá a uma grande vulnerabilidade tanto para a humanidade quanto aos recursos do planeta.

A produção alimentar é responsável por um terço de toda a emissão de gases do efeito estufa, além da possível exaustão dos nutrientes causada pelo uso freqüente de fertilizantes  o que eleva a perda de biodiversidade preconizada pelos grandes latifúndios destinados a agricultura que devastam florestas protegidos por maledicente código florestal. Ainda há outros grandes impactos sobre os ecossistemas terrestres: como a mudança no curso de rios e a própria poluição, o que colabora para entrarmos numa era preocupante entre a vida humana e a escassez de recursos para prover a fome dessas pessoas.

Atentos a esse desequilíbrio alguns países da liga OCDE - Organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico tem intensificado o desvinculamento do crescimento econômico do uso dos recursos naturais, promovendo assim um consumo mais sustentável preconizando a diminuição de perdas e acreditando no uso racional.

Sendo esta a forma mais prática de diminuir a pegada ecológica e permitir que a vida humana conviva em harmonia com o ambiente, as iniciativas e negócios devem sempre estar ligados a preservação ambiental e na eficiência no uso dos recursos permitindo o equilíbrio destas duas vidas, a humana e a ambiental.

Porém aqui no Brasil estamos fugindo um pouco deste equilíbrio haja vista os debates ao redor do novo código florestal. Nessa última aprovação acaba-se colocando as nossas APPS em vulnerabilidade, pois permitem produtores rurais avançarem ou flexibilizarem nas áreas  de preservação permanente a título de aumentar a produção agrícola. Precisamos combater  essas flexibilizações e incentivar realocação de áreas improdutivas ou destinadas a pecuária apenas para garantir movimento produtivo na propriedade rural e evitar assentamentos de movimentos por propriedade de terra.

Parece mentira, mas essa perspectiva de crescimento populacional maior que as possibilidades da produção foram citadas por Thomas Robert Malthus em 1798 onde dizia que a população crescia em progressão geométrica e a produção de alimentos em progressão aritmética.  A única falha de Malthus, no entanto foi não ter contabilizado as possibilidades tecnológicas que viriam incrementando as possibilidades  da produção que também crescem em progressão geométrica.

Mas nessa disputa pela sobrevivência do planeta e o combate a fome humana é só uma prova do que ainda poderá nos assolar em problemas futuros com o andar de nosso uso dos recursos do ambiente e nossa insustentável forma de viver. Precisamos mudar hábitos e esses... são complexos! Precisamos sentir a água bater no queixo e nos sentir ameaçados, isso pode ser tarde demais....


18 de fevereiro de 2012

SAMBA SUOR E SUJEIRA



Cinco dias de festas onde  a conta fica para nosso planeta...



Adriana Teixeira Simoni

De Paris aos dias atuais, o Carnaval continua o mesmo deleite dos prazeres da carne, onde nesses dias de festa tudo está liberado, desajustes de comportamento parecem não estarem tão inadequados.  Logo, como a moral e os bons costumes ficam em casa, a bebedeira também está solta bem como a vergonha e o acanhamento. Viva o Rei Momo viva o Deus Baco e que a chave da cidade abra as festanças para alegria dos foliões.

Desfrutar da companhia de amigos, dar muita risada, paquerar, namorar, beijar e outras infinidades de verbos que representam alegria de estar vivo e brincando carnaval. Nada contra, também gosto, mas creio que há certo exagero cometido nessa época, onde as pessoas passam dos limites que o próprio corpo suporta tudo a título da liberdade de aproveitar até o último minuto de festa como se fosse a última de suas vidas, e às vezes até é...

Enfim festas, feriados, comemorações, shows, praia lotada é sinônimo de excessos. Nesses dias de carnaval de rua e desfiles além do samba a sujeira também desfila e é possível encontrar toneladas de lixo espalhados ao amanhecer das redondezas onde o carnaval passou, até mesmo nos espaços pagos como na Marquês do  Sapucaí no Rio de Janeiro ou no Sambódromo em São Paulo.  Agora me pergunto, onde vamos parar com isso? Ninguém sabe... Isso também me preocupa e a você? Deixa pra lá hoje é carnaval...

Esse fato ocorre independente da existência de lixeiras ou não. A sociedade quando em festa só pensa na diversão e o que menos importa é se tem lixeira. Bom o que pode se esperar de multidões assim é isso mesmo, a locomoção entre as pessoas é difícil e acaba sendo mais fácil a alternativa “jogar ao chão” do que buscar a lixeira. Qual seria a solução além da educação? Talvez um comportamento menos consumista, já que gosta de festa, curtir a festa sem cometer os excessos com a bebida com conseqüente diminuição da geração de lixo. Será possível tal comportamento no carnaval?

Recordo-me de ter lido algo numa matéria sobre carnaval em Salvador que dizia que os catadores recolheram 50 toneladas de lixo reciclável em 2011 (separados para venda) nos dias do Momo em Salvador, achei pouco, pois é uma festa estendida e percorre a cidade com multidões atrás de carros elétricos de som , apesar que, parte desse lixo vai parar no mar algo ainda mais desastroso para a natureza.

É previsto para 2012  que  Rio de Janeiro e São Paulo devam aumentar   ainda mais  o total de  lixo recolhido,  pois em 2011  foram  849 toneladas  recolhidas nos 5 dias de carnaval no Rio e 463 toneladas no Sambodromo em São Paulo . O importante é que todo esse lixo seja  recolhido e separado,  gerando renda a famílias de catadores, proporcionando um ótimo destino para o lixo e  diminuindo a contaminação  ao meio ambiente .


Já que é para sambar quero me acabar fantasiada com uma máscara sambando  num carro alegórico camuflado de floresta amazônica desfilar numa fantasia  chamada de Desejo Sustentável sentada a beira de uma corredeira onde  fulge límpida água representando nossas reservas de água doce. Carnaval é isso... Cada um fantasia o que quer... Só o lixo   que é sempre  tratado  como  lixo!

Lixo e carnaval 2011:



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