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28 de outubro de 2010

Porque a EDUCAÇÃO AMBIENTAL é tão difícil de implantar ?


Fala-se muito na falta de motivação dos professores, desculpem-me mas vou descordar. O professor só tornou-se  professor porque ele foi motivado por vocação para atuar na educação,  e infelizmente os últimos governos com suas políticas educacionais ora instituídas, não estão APROVEITANDO esse profissional sedento de educar, esse mesmo governo vem aniquilando os professores com esse formato de educação que temos nas escolas públicas, esse mesmo governo não tem interesse em transformar essas políticas educacionais pois ele na verdade tem MEDO de intelectuais que possam mobilizar outras  pessoas com poderes  apenas pelo conhecimento.

O que vem acontecendo é um descaso proposital para com a educação com movimentos  voltados apenas para angariar amplitude em pesquisas de analfabetismo e para galgar posições fictícias no EPT da UNESCO. Esse caminho ora usado pelas políticas de Educação  diminuindo a taxa de repetência não promove ninguém, isso é cruel se pensarmos que uma  criança  chega a escola disposta a estudar, fazer amigos compreender a vida em sociedade e uma grande parcela matar a fome também. É inadmissível aceitarmos que governo após governo perpetue esse formato. Nossas crianças merecem ir para escola para  aprenderem e não só para marcar presença. È possível quando se quer, diminuir a taxa de repetência ENSINANDO, reforços para quem necessite,  mas jamais largar a educação do jeito que está.

A escola deveria ser um segundo lar , mas aquele lugar que transformaria o aluno num ser de amplo conhecimento. Que esse aluno entrasse pela manhã e saísse a noite de banho tomado e jantado, mão de obra para ter uma escola desse formato não falta o que precisa é vontade de proporcionar um ambiente onde se aprenda as disciplinas curriculares, que se aprenda também habilidades manuais,  que  futuramente possam ser usadas para sustento da família, onde se aprenda sobre música, teatro e outras formas de expressão pois isso tudo ao final, para crianças desfavorecidas financeiramente seria um oásis de maravilhas pos ir a escola não seria uma obrigação e sim um PRAZER ,prazer em aprender a ser um cidadão pleno de direitos e conhecedor de deveres.
Bom lembrar que este modelo de escola, “ Escola parque”  foi introduzido  na Bahia  e defendido por muito tempo por Anísio Teixeira, infelizmente também sofreu perseguições políticas e morte mal explicada.

A educação ambiental  seria  relativamente fácil de ser implantada, mas encontra muitos obstáculos  devido as excessivas falhas no sistemas  político e educacional brasileiro. As crianças que hoje estão na escola vêem de uma geração de pais que também não tiveram uma educação merecida e todavia não apresentam condições de educar os seus  filhos , que   já   nasceram   na   geração onde predomina  a espera de ajuda , onde   a   tal   “Promoção Social” só se qualifica pelo nome mas em si não trás nenhuma promoção para o ser acompanhado.
Enfim, a educação ambiental fica concentrada  em  campanhas,  muitas vezes oriundas do setor privado que usam  concursos  de produção literária  ou artísticas para promoverem-se socioambientalmente apenas, porém  o que seria mais eficaz, seria a inclusão da disciplina desde o Infantil ,   preconizando conceitos e mudanças de hábitos do dia a dia , treinado-os a partir da escola  para  assim levar  à  família, esses conhecimentos simples no dia dia , transformando  a mesma  numa família educada para usufruir e proteger o Meio Ambiente de forma sustentável.

Nos dias de hoje, pensamento mais voltado para minha profissão,  seria imprescindível a presença de plantão de um  Assistente Social nas  escolas da rede pública, pois, devido ao desmantelamento da família e os rumos que o governo tem dado através desta política educacional, onde  os alunos tudo podem fazer  só “não devem aprender”, as escolas viraram também quartéis de  crianças instruídas por programas de televisão que incitam a barbárie e a violência  e acabam por reproduzir isso dentro das escolas contra colegas, professores  e as instalações e o Meio ambiente , pois,  não demonstram nenhum tipo de civismo, isso não lhes foi dado e nem  cobrado,  tais comportamentos  nem a família muitas vezes os teve e por sua vez a escola hoje,  também não se incumbe mais disso.
Há necessidade de retornar a disciplina “Moral e Cívica ou OSPB” incluído nelas saberes para preservação do Meio Ambiente, com mudanças de hábitos e atitudes e que, já que não  parte da família,  partiriam então  da escola esses novos valores, possibilitando um futuro com reais comemorações em diminuição  das taxas de analfabetismo e outras.

Enfim, eu sonho com isso...mas sei que é  utópico se visto  pelos políticos que temos...


15 de julho de 2010

Biodiversidade bem nacional em risco

Adriana Teixeira Simoni                                                                                                                 

A ONU declarou 2010 o ano internacional da Biodiversidade, com intuito de promover no planeta uma conscientização global voltada para a necessidade de conjugarmos unidos, formas de proteger e preservar . É importante que essas ações se manifestem em diversas áreas e oriundas de diversas fontes, para que haja a proteção de toda essa variedade de vidas do planeta
Essa diversidade de vidas, se sobrepõe a maiores perdas devido a forma como nós humanos, parte desta biodiversidade, tratamos os animais, as florestas, os seres vivos e o meio em que vivemos. Nossa sobrevivência depende deste conjunto de maravilhas para viver bem e necessitamos ter uma visão sustentável para esperar e retribuir o mesmo bem estar. Estamos retirando muito além do que necessitamos da natureza e estamos repondo, muito menos do que deveríamos.

Alguns movimentos, como o 1º Fórum de Biodiversidade das Américas em Brasília de 05 de Julho a 10 de Julho de 2010, onde trouxe como campanha a iniciativa de estimular a participação de instituições e representantes da comunidade civil para através de ações simples desenvolver a idéia de preservar nossa biodiversidade, colabora para atrair maior número de pessoas conscientes dessa necessidade de ter em mente que precisamos primeiro preservar para depois usufruir.

Toda e qualquer iniciativa que venha agregar maior número de pessoas engajadas em promover ações de preservação serão importantes , sejam através de pequenos movimentos de estudantes ou entidades, de empresas, da comunidade ou de apaixonados pela natureza, pois estarão contribuindo para um processo indispensável para diversas vidas .

Porém toda essa retórica pode cair por caminhos do desânimo. A apresentação do texto sobre a reforma do código florestal, e sua prevista votação, não veio para instalar entre os preservacionistas algo otimista em relação a nossas florestas. Serviu até o momento, apenas para desenvolver debates por todos os meios de comunicação, entre os Ruralistas preocupados em aumentar suas terras produtivas, e ficarem isentos de suas multas oriundas de desmatamentos irregulares anteriores e os ambientalistas convictos de que o texto além de dúbio e obscuro é aberto a muitas interpretações sempre voltadas em prejuízos a biodiversidade , além de potencializar o problema climático .

Enfim, é triste concluirmos que não detemos a mesma preocupação ao meio em que vivemos, semelhante a uma conta bancária , onde se deposita, se deixa render e se usa o necessário, nem tão pouco, as cúpulas governamentais que poderiam colaborar instituindo leis e fiscalizações eficazes , fazem por proteger nosso bem mais valioso.

Publicado no Jornal UNESP em 17/07/2010
Publicado Jornal O Popular - Mogi Mirim -SP em 21/07/2010

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