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23 de janeiro de 2014

CUBA - LÍDER EM PRÁTICAS ECOLOGICAMENTE SUSTENTÁVEIS

Muito ainda tem que ser feito, mas o povo cubano mostrou que com um pouco de esforço e quase sem dinheiro podemos mudar o mundo.



Apesar de sofrer grande preconceito, Cuba ao longo dos anos tem se mostrado ter uma especie de comunismo que deu certo. Em um relatório de alguns anos atrás, chamado de “Planeta Vivo” da WWF, certificou Cuba como o país mais sustentável do mundo. Este relatório teve estudos que envolveram dois principais parâmetros para medir o desenvolvimento sustentável, o compromisso de “melhorar a qualidade da vida humana, enquanto vivendo dentro da capacidade de carga dos ecossistemas de suporte”. Cuba foi o único país do mundo a atingir referencias satisfatórias em ambos os critérios de desenvolvimento sustentável.

Cuba realmente é o lugar mais sustentável na Terra, pois é líder mundial em práticas ecologicamente sustentáveis, Cuba foi um dos primeiros países a iniciar a transição em grande escala da agricultura convencional, que é fortemente dependente dos combustíveis fósseis, para o novo paradigma agrícola conhecida como agricultura sustentável.

Em Cuba há prósperas fazendas orgânicas urbanas em torno das cidades. Fornecendo cerca de 80% das frutas frescas, vegetais, ervas e plantas medicinais consumidos pelos residentes urbanos. Eles agora visam a auto-suficiência local e sustentabilidade ecológica. Estas fazendas orgânicas ajudam a fortalecer as comunidades locais e empregam centenas de milhares de pessoas, graças ao apoio do governo. Agricultura cubana é de 95% orgânica, e com a vantagem da cidade de Havana produzir mais de 60% das suas próprias frutas e vegetais dentro de espaços urbanos da cidade.

Ao mesmo tempo que se pensa em agricultura, Cuba tem se envolvido em uma campanha de reflorestamento em massa, e tem investido maciçamente na produção de energia alternativa, com foco em biocombustíveis e energia solar. Cuba também foi o primeiro país a substituir todos as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas e proibiu a venda de lâmpadas incandescentes. A educação ambiental teve prioridade em projetos e iniciativas envolvendo as comunidades locais, organismos Poder Popular, universidades, escolas e organizações de massa.

O uso de bicicletas em Cuba é uma realidade a muito tempo, e têm sido cada vez mais promovida como um modo de transporte sustentável. Autoridades do governo têm trabalhado para tornar as ruas mais seguras para os ciclistas, acrescentando ciclovias e oferecendo um ônibus para levar os ciclistas de e uma cidade para outra, sem que eles não tenham que andar junto de carros e caminhões em rodovias movimentadas.

O caminho para a sustentabilidade

Os Estados Unidos mantêm um bloqueio econômico em Cuba, e, portanto, restringiu severamente o comércio cubano. Este bloqueio, enquanto economicamente devastador para Cuba, teve tanto impacto negativo quanto positivo na sustentabilidade ambiental de Cuba. Como resultado da economia do bloqueio cubano, o país ficou fortemente dependente do comércio com a União Soviética, até que eles começaram a entrar em colapso em 1989.

Antes do colapso da União Soviética, Cuba seguiu o seu modelo de industrialização centralizada e estava seguindo o mesmo caminho insustentável que ambos os países capitalistas e do bloco liderado pela União Soviética. Por exemplo, durante este período de tempo Cuba tinha o setor agrícola mais industrializada da América Latina, caracterizada pela mecanização e abrangente mono-cultivo. No entanto, a industrialização era dependente do comércio, que começaram a desaparecer em 1989. Cuba perdeu o acesso crucial para itens como o petróleo, máquinas pesadas, peças de máquinas , agrotóxicos e enfrentou uma crise econômica e agrícola.

O país teve de ser reorientado em sua economia e agricultura e se tornou um líder mundial em sustentabilidade ecológica. A produção agrícola recuperou, e Cuba registrou a melhor taxa de crescimento de qualquer país da América Latina na segunda metade da década de 1990 e na década de 2000. Grande parte da produção foi de recuperação devido à adoção de uma série de políticas de descentralização agrárias, começando na década de 1990 que incentivou formas individuais e cooperativas de produção.

Empresas estatais ineficientes foram substituídas por milhares de novas fazendas pequenas, milhões de hectares de terras do Estado não utilizados urbanas e suburbanas foram dadas aos trabalhadores para a agricultura em pequena escala. Neste novo modelo, as decisões relativas à utilização de recursos e estratégias de produção de alimentos foram transferidos para o nível local, enquanto o Estado tinha o trabalho de fazer a distribuição de insumos e serviços necessários.

Mais de 75% da oferta total de energia de Cuba vem de combustíveis fósseis, incluindo 96% de seu fornecimento de energia elétrica, o fornecimento restante é proveniente de fontes renováveis, principalmente biomassa a partir da cana de açúcar. Os programas nacionais para aumentar a oferta de energia renovável e para aumentar a eficiência energética têm sido continuamente implementado, como Cuba carece de capital de investimento, recebe óleo relativamente barato da Venezuela, e pode encontrar uma grande oferta de petróleo em suas águas.

FonTe: Vida sustentável

5 de junho de 2013

PENSAR, COMER E CONSERVAR

Dia Mundial do Meio Ambiente alerta para o desperdício de comida



As Nações Unidas comemoram o Dia Mundial do Meio Ambiente, neste 5 de junho, com um alerta: todos os anos, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçados.
Segundo o Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, um terço da comida produzida no mundo vai parar nas lixeiras dos consumidores, vendedores, agricultores e transportadores.
Custos
Esse desperdício vale US$ 1 trilhão e seria suficiente para alimentar 870 milhões de pessoas que passam fome. Em mensagem, o Secretário-Geral Ban Ki-moon destacou a importância de se buscar soluções para a enorme perda de alimentos.
Para Ban, o desperdício chega a ser “uma ofensa para os que têm fome e representa um custo enorme para o meio ambiente, em termos de energia, terra e água”.
O Pnuma ressalta que os alimentos descartados desperdiçam energia e combustível usado para o seu transporte. Além disso, a decomposição de comida elimina uma grande quantidade do gás metano.
Campanha
A ONU lançou uma campanha para aumentar a conscientização sobre o problema. Do Rio de Janeiro, a coordenadora do Pnuma no Brasil, Denise Hamú, falou sobre o tema da iniciativa.
“Pensar, Comer e Conservar, que está sendo discutida no mundo todo, em que realmente a gente vê a questão de jogar alimentos que estão próprios para consumo no lixo. E as outras partes desse mesmo problema, como a produção em termos de desmatamento, onde tem que ampliar áreas para a produção de alimentos e consumo, compra, usar coisas de descarte.”
Denise Hamú participou do lançamento da Semana do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. No evento, o cientista Luiz Pinguelli Rosa, afirmou ser possível erradicar a pobreza e preservar o meio ambiente, desde que haja uma mudança na atitude dos consumidores.
Comportamento
“É possível sim, mudando o elevadíssimo padrão de consumo das camadas mais ricas de todas as sociedades, incluindo as sociedades dos países em desenvolvimento, como o Brasil. É inevitável aumentar a produção de alimentos para atender a demanda do mundo.”
Para isso, Pinguelli Rosa indica a promoção de um modelo de agricultura de baixo carbono, que permitiria reduzir a expansão da área agrícola, não só para a produção de alimentos, como também para produtos de exportação.
Neste ano, a Mongólia foi o país escolhido como sede das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente.
Leda Letra, da Rádio ONU
*Com reportagem de Gustavo Barreto, do Unic Rio.
(Rádio ONU)
Fonte: http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/dia-mundial-do-meio-ambiente-alerta-para-o-desperdicio-de-comida/

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