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29 de setembro de 2016

LONGA VIDA E CAMADAS DE PROBLEMAS



A embalagem cartonada (conhecida também por longa vida), criada na década de 1970, trouxe enormes benefícios à sociedade, que pode armazenar alimentos por um longo período de tempo sem que os mesmos apodrecessem. Benéfica do ponto de vista logístico – foi adotada em larga escala para armazenar toda sorte de alimentos e bebidas imagináveis -, no entanto, tornou-se um grande problema ambiental: é um composto de papel, plástico e alumínio humanamente inseparável, o que impede sua reciclagem integral. 

(Entenda todo o processo no site  Como tudo funciona)

Já que a melhor maneira de ajudar uma pessoa é ensiná-la a pensar... Pensemos juntos

1) A embalagem Longa Vida é difícil de reciclar

2) Ela armazena os alimentos por um longo tempo para que eles não fiquem podres!!!! 

3) Se eu deixar um leite, um suco, um creme de leite ou qualquer outro alimento fora da geladeira numa prateleira por 6 meses, o que acontece?

4) Claro que para ele durar 6 meses sem apodrecer tem que passar por algum processo, o que acontece com os nutrientes desse alimento, será que é a mesma coisa um suco de laranja feito na hora e um de caixinha? E o leite então? 

5) Quanto custa o kilo da laranja e uma caixinha de suco longa vida? Quanto de laranja mesmo tem no litro de suco industrializado? E a vitamina C como fica?

6) Ah mas é  muito mais prático! Sera mesmo? Quanto tempo se leva para espremer 3 laranjas para fazer um copo de suco de verdade? 



7) Na questão do leite. Claro que não é possível para a maioria de nós ter uma vaquinha no quintal, mas tem as feiras orgânicas onde você pode comprar laticínios direto do produtor e de quebra abasteça sua geladeira com verduras diretas da horta. Tem os produtores orgânicos que entregam em sua casa. Tem os leites frescos vendidos no supermercado e que ficam na geladeira, assim como o creme de leite fresco sem aditivos químicos. Todos podem ser congelados. Você então pode comprar para a semana.

8) A ultrapasteurização é um processo no qual o leite é aquecido a temperaturas muito altas, acima de 140C. A essa temperatura, praticamente todos os microrganismos presentes no leite são eliminados, mas, com eles, algumas vitaminas e outros nutrientes também são perdidos. O leite é considerado fonte de outras coisas, como cálcio e proteínas. A perda de vitaminas e lactobacilos não é importante segundo a indústria de Leite Longa Vida.

9) O aquecimento a altas temperaturas no processo UHT é realizado para acabar com todas as bactérias e os microrganismos presentes no leite. Isso torna possível a armazenagem do produto sem refrigeração, desde que em embalagens apropriadas, por cerca de seis meses.( as bactérias e os microorganismos ficam lá  boiando mortinhos?)

10) O Leite Pasteurizado recebe um tratamento térmico suave de 72ºC, que garante a destruição de bactérias patogênicas. Com esta temperatura:
-As vitaminas do grupo B são praticamente inalteradas.
-As proteínas e açucares do leite não sofrem dano.
-Os lactobacilos benéficos para a flora intestinal permanecem vivos.Estes lactobacilos acidificam o leite em 5-7 dias, ou em muito menos se o leite não é conservado em frio. O que é um probiótico excepcional para a saúde, quando o leite é fresco, se torna um prejudicial da qualidade quando o leite é velho ou mal conservado.
-O leite pasteurizado pode ser conservado em qualquer embalagem (vidro, plástico).


Entendendo melhor os processos de Pasteurização e UHT:

O Leite UHT (Ultra Hight Temperature) sofre um tratamento térmico violento de 140ºC que destrói todas as bactérias, as patogênicas e as probióticas. 

Com esta temperatura:
-As vitaminas do grupo B são destruídas a níveis do 50%.
-As proteínas e açucares são alterados interatuando entre si (reação de Maillard), por isto o leite de caixinha tem sabor de queimado.
-Os lactobacilos probióticos são totalmente destruídos.
O leite UHT pode ser conservado por 180 dias sem frio, mas o forte impacto térmico e enzimas resistentes ao aquecimento fazem que os componentes, nutricionais e físicos, fiquem se deteriorando dia a dia. Por isto o leite de caixinha precipita, muitas vezes antes da validade.

O leite UHT é conservado em embalagens (caixinhas) de varias capas
(cartão, alumínio e plástico) de muito difícil reciclagem e de custo muito elevado.
-O leite UHT utiliza conservantes.
  • Citrato sódico. É usado como um anticoagulante em transfusões de sangue. Ele continua a ser usado hoje em tubos de coleta de sangue e para a preservação de sangue em bancos de sangue. O íon citrato seqüestra íons de cálcio no sangue, rompendo com o mecanismo de coagulação. É usado para tratar desconforto em infecções no trato urinário, tais como cistite, para reduzir a acidose vista em distal acidose renal tubular, e pode também ser usado como um laxativo osmótico.
  • Fosfato trissódico. Vendido como um enema, agindo como um laxativo para tratamento de constipação. Os enemas de fosfato de sódio são vendidos como “medicamentos de balcão” nos EUA.
  • Monofosfato monossódico. É usado como um laxativo e, em combinação com outros fosfatos de sódio, como um tampão de pH. Usado também na limpeza e tratamento de superfícies metálicas, no tratamento de efluentes, em processos da indústria farmacêutica.
  • Tripolifosfato de sódio. É utilizado como agente de flotação, dispersante, emulsificante, estabilizante de solos, seqüestraste e como reforçador em produtos destinados a limpeza, como detergentes e sabões em pó. Encontra aplicações em ramos de atividade e indústrias tão variados quanto na agricultura, argila e pigmentos, borracha, cimento e cerâmica, construção civil, sanitários, detergentes e produtos de limpeza, lubrificantes, papel e celulose, pastas para os mais diversos fins, indústrias petrolíferas, têxtil e formuladores têxteis, tintas e vernizes, tratamento de água, vidraria, tratamento de superfície e formuladores.
  • Outros conservantes similares utilizados no leite:
  • - Citrato trissódicoTrifosfato de sódio
    - Monofosfato de sódio
    - Difosfato dissódico
    - Difosfato de sódio

Fonte: Qualitat /Alimento Puro: Da série: A melhor maneira de ajudar uma pessoa é ...:   

E agora, pensando melhor para quem as embalagens Longa Vida 
são um excelente negócio? 
Para vc ou para a indústria de "produtos alimentícios" e pontos de venda?

30 de agosto de 2013

LONGA VIDA REFRESCA SEU IMÓVEL

Caixas longa vida podem refrescar sua casa a um custo 25%  menor que os materiais disponíveis no mercado para tal


Projeto Forro Vida Longa
Caixinhas de leite que sempre vão parar no lixo podem ser reaproveitadas e transformadas em isolante térmico alternativo para residências e galpões, reduzindo a temperatura no interior dos imóveis em até 8º C. A utilização das embalagens Tetra Pak pode ser feita de forma artesanal, pelo próprio morador, diminuindo os custos. Outra opção são as telhas feitas de caixas de Tetra Pak recicladas, vendidas com preços até 25% menores do que os materiais concorrentes.
A idéia de reaproveitar as embalagens de forma artesanal virou tema de estudo na Unicamp e resultou no Projeto Forro Vida Longa – uma alusão ao leite Longa Vida. O professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp e coordenador do projeto, Celso Arruda, explica que a proposta partiu do engenheiro Luís Otto Schmutzler, que juntamente com professores da faculdade desenvolveu todo o processo de aproveitamento das caixinhas de Tetra Pak para uso em habitações populares. Arruda afirma que a transformação das embalagens em isolante é simples e pode ser feita por qualquer pessoa.
Como fazer:
O primeiro passo é abrir totalmente as caixinhas, descolando as emendas e fazendo um corte vertical para que a embalagem fique completamente plana. Em seguida, é feita a limpeza com água, sabão em pó e um pouco de desinfetante. Depois de secas, as embalagens devem ser coladas lado a lado, com cola branca ou de sapateiro, formando uma manta sobre a laje superior da casa, abaixo do telhado.
Para o perfeito funcionamento do isolamento térmico, é muito importante que a manta não encoste nas telhas, deixando um espaço mínimo de dois centímetros para a circulação do ar. O professor da Unicamp diz que a manta de Tetra Pak bem aplicada tem o mesmo desempenho dos placas de alumínio (foils) vendidos no mercado, ajudando inclusive na proteção contra goteiras provocadas por falhas no telhado.
A explicação está na composição das caixinhas, formadas por 5% de alumínio, 20% de plástico e 75% de papelão. O alumínio reflete mais de 95% do calor, ajudando a diminuir a temperatura interna dos ambientes em até 8º C.
Baixo custo
Para Arruda, as mantas de Tetra Pak são uma boa solução para favelas, habitações populares e galpões, já que a instalação tem custo muito baixo, não exige mão-de-obra qualificada e também não há compromisso com a estética. A idéia, no entanto, tem conquistado um público maior. Recentemente, a solução foi adotada pela arquiteta Consuelo Carleto na construção da nova unidade da fábrica de calçados Pé de Ferro, em Franca (SP). No projeto, as caixinhas foram coladas no seu formato original, sem serem desmontadas antes, para redobrar a proteção térmica nos 200 m2 que cobrem a área administrativa da empresa. “As pessoas trabalham melhor com a temperatura agradável e os gastos com ar-condicionado diminuem bastante.”
Sem ir para o lixo 
Ainda há o lado ecológico, já que as embalagens que vão para o lixo levam dezenas de anos para se decompor nos aterros. Para incentivar a reciclagem das caixinhas, a Tetra Pak desenvolveu uma tecnologia para que fabricantes pudessem transformar o alumínio e plástico presente nas embalagens em telhas e chapas planas. A Ibaplac, localizada em Ibaté (SP), produz mensalmente 7 mil peças, entre telhas e placas, utilizando cerca de 100 toneladas de matéria-prima. “São telhas mais leves do que as de fibrocimento, mais duráveis e mais baratas”, afirma o diretor industrial da empresa. Eduardo Gomes.
Outras oito fábricas espalhadas pelo País fabricam esse tipo de produto. Segundo o diretor de Meio Ambiente da Tetra Pak, Fernando Von Zuben, mais de 60 mil telhas são fabricadas mensalmente. “Além de garantirem conforto térmico, as telhas custam até 25% menos do que as de amianto ou fibrocimento.” A partir das embalagens, também são fabricados móveis, vassouras e uma série de produtos para casa.
De acordo com Zuben, 30 mil toneladas de Tetra Pak são reciclados por ano, mas o volume corresponde somente a 20% do total produzido pela empresa. “Todas as embalagens separadas na coleta seletiva são recicladas e ainda existe uma capacidade ociosa de 40% para aumentar a reciclagem”, avisa.


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