Luiz Carlos Molion defende que carbono da ação humana nada tem a ver com mudanças climáticas.
25 de janeiro de 2013
22 de janeiro de 2013
TAMPINHAS DE BEBIDAS VIRAM BROCHES e IMÃS no Rio de Janeiro
Os quiosques das praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, na zona sul da capital fluminense, vão ganhar 30 postos de coleta de tampas de garrafas de vidro. O projeto da organização não governamental (ONG) Onda Carioca tem o objetivo de recolher as tampas de metal do ambiente e conscientizar a população para a sua reciclagem.
A ONG informou que o projeto será lançado no dia 26 e terá apoio da concessionária Orla Rio, que administra os quiosques do Leme à Prainha e os postos de salvamento do Flamengo ao Pontal. Segundo o fundador e presidente da organização, Júlio César Gomes, o projeto vai até o dia 26 de abril e a finalidade é recolher nesse período 50 mil tampinhas.
“A tampinha de metal é a única que não tem reciclagem, em comparação com as de plástico, entre outras. Então resolvi criar as ecotampas, que as transforma em broches e imãs personalizados. Há dois anos que faço esse trabalho. A meta nesse período é reciclar 50 mil tampinhas e expandir o projeto para todas as praias”, disse o fundador da ONG.
De acordo com Gomes, o trabalho com a reciclagem de tampas permitiu que, no ano de passado, a prefeitura do Rio encomendasse quatro mil broches para as Olimpíadas de 2016, apresentado em Londres, e outros quatro mil para a Rio+20. Segundo ele, a ONG recolherá nos postos as tampinhas e depois transformará em broches e em imãs de geladeira com temas diversos da paisagem do Rio de Janeiro. Os souvenirs serão vendidos nas barracas credenciadas pela concessionária Orla Rio, pelo valor de R$ 4.
A ONG também vai oferecer cursos gratuitos de artesanato com tampinha para moradores da comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. O encontro, no próximo dia 26, está marcado para Ipanema, próximo ao Coqueirão, às 16h. O evento terá ações ambientais, oficinas, ação de entretenimento e corridas de tampinhas em formato de uma pista de Fórmula 1.
Em soma a estas ações no Rio, o movimento Rio Eu Amo, Eu Cuido reuniu no último fim de semana cerca de 200 pessoas para a remoção das pichações na pedra do Pontal do Recreio e no Costão da Praia da Macumba, ambas na zona oeste. Para a integrante do movimento, Ana Lycia Gayoso, o balanço de cuidado com a cidade é positivo e o projeto vem promovendo ações em todas as camadas.
“Os mutirões não têm a proposta de substituir o trabalho da Comlurb [Companhia Municipal de Limpeza Urbana], mas de conscientizar que guimbas de cigarro tem um destino certo e todo lixo deve ser descartado de forma adequada. Com esta finalidade, distribuímos kits com bituqueiras descartáveis. As próximas ações serão durante o Carnaval, com distribuição de bituqueiras e ações para conscientizar a população de não fazer xixi nas ruas”, afirmou.
11 de janeiro de 2013
9 de janeiro de 2013
FALTA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Adriana Teixeira
Simoni
Desfrutando um tempinho
longe da tela do computador aproveito para ler alguns artigos em revistas antigas,
que peguei dias atrás em uma lixeira nas proximidades onde moro. É bom lembrar
que caso eu não as tivesse pegado e as trazido comigo, muito provavelmente estariam mais tarde
voando pela rua, comprometendo de vez a sua reciclagem e seu retorno ao ciclo
produtivo. Além é claro, da péssima aparência que deixaria na vizinhança. Sabe
por que isso ocorre? Descomprometimento do meu vizinho com a sociedade, com o
próximo e com o seu próprio LIXO.
Esse cidadão não se preocupa
em saber que dias a cooperativa de lixo passa para pegar, não percebe que
apesar de ter catadores autônomos que percorrem o bairro ainda assim o monte de
revistas permanece lá por mais de um dia. Isso porque hoje pode não estar
atrativo o preço do papel, portanto o catador não pega, pois apenas fará peso
em sua carrocinha e não lhe renderá nenhum dinheiro, assim como outros itens.
Já a Cooperativa de Reciclagem Coopervida com o Projeto reciclar, pega todo
material com possibilidade de reciclagem, por isso a presença dessa instituição
na cidade é algo que merece reconhecimento e investimento, são várias famílias
que trabalham unidas.
O fato de colocar pra fora
do portão não encerra nossa responsabilidade com o lixo. Depois das revistas
estarem rasgadas e espalhadas pela rua, dificilmente surgirá algum cidadão para
juntá-las. Mais difícil ainda será encontrar alguém que se importe com lixo que
não é seu.
Tal possibilidade só ocorrerá quando um bueiro entupir e a água
danificar sua própria propriedade, neste caso ele reclama, bate o pé, chia ,
estrila, procura os “direitos”.
Voltando as minhas leituras,
o que me levou a escrever hoje, foi o comentário no painel do leitor numa das
revistas, onde um pai dizia que a sua filha de apenas quatro anos havia lhe
perguntado por que os Garis varriam as ruas. E este pai respondeu prontamente o porquê dos
garis limparem as ruas; no que retrucou à pequena que quando crescer queria ser
lixeira.
Esse pai complementa dizendo que desde então sua filha tornou-se
responsável pelo seu próprio lixo e ainda orienta os demais na casa nesta mesma
prática. Vejam, tão pequena a menina e tamanha consciência ecológica.
Isso nos leva a crer que a
educação para com o ambiente deve ser iniciada quando bem criança para que em
sua mente forme a imagem da conduta correta e da ética que deve implementar por
uma vida inteira. O planeta clama por essa ordem, isso sim será o diferencial
para sustentabilidade, a EDUCAÇÃO crítica e construtiva.
Hábitos costumam se grudar
na gente e os maus hábitos, esses nos corrompem e nos prejudicam igualmente por
uma vida inteira. Precisamos combatê-los. Sabe-se que desgrudar maus hábitos é
a coisa mais difícil e extremamente mais difícil na idade adulta depois de se
acostumar a eles.
Assim sendo seria muito mais
conveniente e adequado construir bons hábitos o mais breve possível em nossas
vidas. Para isso basta programar uma
educação sistemática no transcorrer do convívio familiar e ambiente escolar das
crianças promovendo práticas de comportamento ecologicamente corretos e
cobra-las dentro e fora da escola para tornar-se algo natural.
Não há mais tempo, o planeta
acena por iniciativas urgentes. A sociedade cresce deslumbrada com o avanço da
tecnologia e esquece todo o resto, se desprende de valores e se perde na
violência contra si, seus semelhantes e o planeta. Conscientizar apenas com
leituras não muda ninguém, precisa implementar a prática sistemática em prol do
planeta.
2 de janeiro de 2013
DIÓXIDO DE CARBONO PREJUDICA APRENDIZADO
O dióxido de carbono tem sido criticado por décadas como causa do aquecimento global. Um novo estudo descobriu sinais de que o CO2, exalado em cada respiração, pode exercer uma ameaça igualmente preocupante relacionada a um prejuízo na capacidade cognitiva em salas de aula, escritórios e ambientes fechados.
O trabalho avaliou a tomada de decisões em 22 jovens adultos saudáveis. O desempenho em seis das nove provas caiu quando os pesquisadores levantaram os níveis de dióxido de carbono no interior do ambiente para 1.000 partes por milhão a partir de uma base de 600 ppm. Em sete testes, o desempenho caiu substancialmente mais quando o CO2 da sala foi aumentada para 2.500 ppm. Os cientistas relatam o estudo em um artigo a ser publicado na Environmental Health Perspectives.
Estes dados são surpreendentes, diz Roger Hedrick de Architectural Energy Corp, em Boulder, Colorado, porque "1000 ppm de CO2 costumava ser considerada uma referência de boa ventilação." Hedrick, um engenheiro ambiental, preside a comissão que elabora normas de ventilação comercial através da Sociedade Americana de Aquecimento, Refrigeração e Ar Condicionado.
Os níveis de dióxido de carbono são muitas vezes maior em edifícios do que o 350-400 ppm normalmente encontrados ao ar livre. Valores inferiores a 600 ppm são considerados muito bons. Mas, dependendo de quantas pessoas habitam o ambiente fechado e quantas vezes por hora o ar é trocado com o ar exterior através de ventilação, "há diversos edifícios onde se pode ver facilmente 2.500 ppm de CO2 - ou quase isso - até mesmo com desenhos de ventilação que são totalmente compatíveis com os padrões atuais", diz Hedrick.
"Nós vimos os níveis mais altos de CO2 associadas com baixas performances em tarefas escolares", diz o co-autor do estudo William Fisk, do Lawrence Berkeley National Laboratory, na Califórnia. "Mas nunca pensamos que CO2 fosse realmente o responsável. Partimos do pressuposto de que era algo relacionado a outros poluentes."
Seu grupo recrutou estudantes universitários a permanecer durante o dia em uma sala com computadores. As pessoas poderiam ler ou fazer o que elas quisessem durante boa parte do tempo. Mas, a cada período de 2,5 horas, os participantes completavam uma série de testes. Ao longo de cada um dos três segmentos de teste, realizados em ordem aleatória, a ventilação do quarto foi mantido alta. Os níveis de dióxido de carbono variaram por segmento: 600 ppm, 1.000 ppm ou ppm 2500.
Os testes aplicados (role-playing) são mais complicadas do que a maioria usado para medir as capacidades cognitivas, afirma Mark Mendell, epidemiologista e co-autor da pesquisa. Mas eles oferecem um medidor de importantes habilidades do mundo real, diz ele. "E a magnitude dos efeitos medidos em 2500 ppm foi surpreendente - tão surpreendente que era quase difícil de acreditar", diz ele.
Se essas tendências são confirmadas em estudos de acompanhamento, diz Hedrick, "seria uma evidência muito forte de que as taxas de ventilação precisam ser aumentadas." Padrões de dióxido de carbono foram desenvolvidos em grande parte com o objetivo de controlar o odor corporal, observa. Altos níveis de CO2 eram vistos apenas como indício para um base de ocupação até onde "um lugar pode começar cheirando mal."
As salas de aula são densamente ocupadas, observa ele, assim que seu dióxido de carbono atinge freqüência superior a 1.000 ppm. Com uma pressão cada vez maior para reduzir os custos de aquecimento e resfriamento,"há muitos distritos escolares utilizando menores quantidades de ventilação", diz ele. "Então eu não seria surpreendido ao descobrir 2.500 ppm em muitos distritos escolares."
De fato, "os níveis de CO2 não são difíceis de controlar", diz Jack Driscoll (de PID Analyzers in Sandwich, Mass). Os gerentes de construção só precisam medi-los em uma base regular, observa. Na reunião daAmerican Chemical Society, na Filadélfia, ele descreveu uma nova e rápida forma de medir CO2, na forma de um sensor de mão projetado para salas de aula e edifícios de escritórios.
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