29 de maio de 2014

PLANTE UM LÁPIS E TENHA UMA SURPRESA VERDE

Brilhante e sustentável ideia dessa empresa Europeia!

Eles  desenvolveram um lápis que no final de seu uso é possível plantá-lo e após alguns dias brotará  uma verde  surpresa, uma entre 11 ervas brotarão no  vasinho escolhido.
Poderá brotar umas dessas ervas: Endro, Hortelã, Alecrim, Sálvia, Tomilho, Tomate cereja, Pimenta verde, Calêndula, malmequer.





No Sprout queríamos enfrentar toda a cultura descartável, começando com o mais básico de nossos utensílios de diárias: E se em vez de jogar seus topos lápis longe você pode plantá-los e tê-los crescer em algo delicioso, bonito e divertido? 

Perguntamos a nós mesmos esta pergunta, deu-lhe um tiro e Sprout nasceu. 
Estamos muito felizes em apresentar primeiro o lápis do mundo que cresce!

ALGUMAS CONQUISTAS COM A IDEIA INOVADORA

Sendo um lápis sustentável, Sprout é frequentemente indicada para vários prêmios, e muitas vezes, na verdade, ganha! Últimas notícias é a nossa indicação para o Prêmio GREENTEC alemão, e da Rede do Dia da Terra 2014 parceria pelo segundo ano consecutivo!
Sprout - Europe & Dinamarca

Telefone: +45 70226822

Email: info@sprout-europe.com

Web: http://plantyourpencil.com

21 de maio de 2014

COMO BRINDAR O DIA DA ECOLOGIA COM FALTA D’ÁGUA


Adriana Teixeira Simoni

Aproxima-se a data comemorativa do meio ambiente e ecologia, dia 5 de Junho, onde lá em 1972 iniciavam-se as discussões sobre a poluição do ar, da água, destruição da camada de Ozônio, desmatamentos, extinção de animais entre outras preocupações não menos importantes.

De lá pra cá as discussões só cresceram e se desdobraram de grandes reuniões para pequenos grupos e espalhadas por todos os cantos do país envolvendo conselhos, sociedade civil, organizações, instituições, empresas e apaixonados aguerridos com as ferramentas que a  paixão lhes encoraja  e estimula a  agir localmente  com propósitos preservacionistas ambientais , onde me condigo confortavelmente.

Apesar de tantas discussões aqui e ali, apesar da formação e qualificação de tantos profissionais para lidarem com as diversas e especificadas áreas que envolvem o ambiental, promovendo orientações, legislações, fiscalizações e pesquisas de como lidar com as mudanças climáticas , sobre como proteger nascentes,  coletar, tratar, gerenciar a água potável e garantir qualidade de vida e saúde a todos ,  ainda assim nos deparamos em 2014 na região mais desenvolvida do país com um descontrole quanto aos níveis dos  reservatórios de água .

Nesse cenário preocupante representantes políticos jogam um manto de cobertura para abafar a situação de escassez severa de água as vésperas do Mundial de futebol e apontam a culpa para o aquecimento global. Porém me pergunto como assim, a culpa é do aquecimento global?  A existência dos impactos advindos das mudanças climáticas já é algo conhecido e estudado há décadas. Portanto a prevenção a esse caos na seca deveria ser atenuado com adoção de planos preventivos.  Isso ressalta a necessidade de conduzir o gerenciamento d’água com olhar para o futuro, acompanhando o crescimento populacional, urbano e principalmente orientado pelos resultados de pesquisas climáticas para mitigar os danos ocasionados por esses desequilíbrios hídricos.

A falta de planejamento do governo será bombástica na região metropolitana paulista, pois a falta d’água não compromete apenas a sociedade local com o abastecimento residencial.  Há comprometimento dos setores da indústria, do comércio e da agricultura e nesse bolo a falta d’água acarretará outros grandes problemas de abastecimento no mercado, e até mesmo desemprego. Mesmo com a alternativa encontrada de uso do “volume morto” do reservatório Cantareira há a possibilidade de as chuvas não virem a tempo e em volume que possibilite o retorno dos níveis apropriados para garantir distribuição normal da água.

O que se vê no cenário político quanto a obras de saneamento chama a atenção para o custo, dimensão e também pela ineficiência quanto à solução dos problemas de abastecimento. Assim como obras para garantir produção de energia.  O que é possível ver com clareza é a quantidade de dinheiro público sendo jogado fora sem trazer nem benefícios sociais quanto mais levar água a populações que sofrem há anos sem esse recurso, como é o caso das obras de  transposição do Rio São Francisco e da Usina Belo Monte.

As obras são primeiro para impressionar e depois para solucionar. São Pedro coitado poderá ser o próximo crucificado como culpado da falta d’água. Entre tantos especialistas e o tema reuso d’água tão ativo não se vê obras de reaproveitando d’água da chuva nesses grandes centros onde nas enchentes também fazem a população sofrer. A água da chuva é represada em piscinões, mas não se pensa em reutilizá-la, só em construir mais e mais deles. O clima age ciclicamente aterrorizando a todos seja seca ou enchente, porém as obras só acontecem de forma emergencial e imprecisamente o que apenas retarda as soluções. Os investimentos acontecem em passo lento em comparação as obras eleitoreiras, tudo pensado em números... Números de votos.


Proponho que se vivos estamos, podemos contribuir para minimizar essa problemática, ao menos em nossa comunidade. Unirmos-nos na economia e ao não desperdício da água com consciência e colaborativamente, pois se ainda não nos convidaram para controlar o consumo, dia mais, dia menos seremos convocados. 

Brindemos dia da ecologia e ao meio ambiente com consciência de que sim, podemos fazer nossa parte. 
ECONOMIZE ÁGUA!

Adriana Teixeira Simoni é Assistente social com ênfase socioambiental administradora do Blog Ideias Sustentáveis.

19 de maio de 2014

MUNDIAL DE FUTEBOL INCENTIVA AÉREA TAM A INVESTIR EM CRÉDITOS DE CARBONO




    TAM compensa emissões na malha aérea 
para o torneio mundial de futebol


Companhia investe em crédito de carbono premium em parceria 
com a Sustainable Carbon

 100 mil toneladas equivalem a mais de 4.500 voos das cidades-sede
Os créditos de carbono estão vinculados a projetos sociais com incentivo ao futebol 
  
São Paulo, 19 de maio de 2014 – Em ação inovadora, a TAM Linhas Aéreas compensa cinco vezes a emissão de gases de efeito estufa em relação ao aumento da malha para o principal torneio do futebol mundial, que corresponde a aproximadamente 750 voos domésticos a mais. 

A iniciativa consiste na aquisição de créditos de carbono premium, desenvolvidos pela Sustainable Carbon – Projetos Ambientais Ltda., consultoria especializada em soluções para mudanças climáticas.

Ao todo, foram compensadas 100 mil toneladas de gases de efeito estufa, que correspondem a mais de 4.500 voos nas cidades-sede durante o mundial de futebol. Os créditos de carbono são oriundos de seis projetos de redução de emissões, desenvolvidos em diversas regiões do Brasil, cujo objetivo é a substituição de combustíveis não renováveis por biomassa renovável em pequenas e médias empresas.

Estes projetos trazem importantes benefícios socioambientais para as comunidades envolvidas como a preservação da biodiversidade, a inclusão social, o estímulo à cultura e os cuidados com a saúde. O destaque fica por conta dos incentivos à prática do futebol como instrumento de socialização e qualidade de vida para funcionários das empresas e a comunidade.  Ao todo, mais de 300 pessoas são beneficiadas pelas ações de incentivo ao futebol desenvolvidas pelos projetos apoiados pela TAM.

“Esta iniciativa está inserida na nossa estratégia de responsabilidade socioambiental.A aquisição dos créditos de carbono nos dá a possibilidade de ampliar a nossa atuação ambiental, indo além do que já realizamos em prol da otimização dos recursos e do aumento de eficiência, comenta Claudia Sender, presidente da TAM Linha Aéreas.”

Stefano Merlin, presidente da Sustainable Carbon, diz que “a parceria entre a Sustainable Carbon e a TAM mostra a visão estratégica da empresa em relação a economia de baixo carbono. A aquisição de  créditos de carbono contribui para o desenvolvimento sustentável através de ações ambientais que preservam a Amazônia, a Caatinga e o Cerrado, além de projetos sociais que beneficiam ao todo mais de 5 mil  pessoas. Acreditamos nessa parceria e esperamos que essa demonstração inovadora de engajamento e compromisso influencie o setor aéreo no Brasil e fora dele.”

SAIBA MAIS
  • Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de gases de efeito estufa que deixou de ser lançada na atmosfera. Para obter esse crédito, é necessário que uma empresa desenvolva um projeto que atenda ao padrão de qualidade definido por uma ou mais entidades independentes.
  • Os projetos de crédito de carbono premium vão além e investem em ações socioambientais que resultam em importantes benefícios para as comunidades onde são implantados. 
  • No Brasil, a compensação de emissões é uma ação voluntária de responsabilidade socioambiental.
Para mais detalhes, acesse o infográfico: http://www.sendspace.com/file/buthr7

Sobre o Grupo LATAM Airlines

LATAM Airlines Group S.A. é a nova denominação da LAN Airlines S.A., resultado da sua associação com a TAM S.A. O LATAM Airlines Group S.A. agora inclui a LAN Airlines e suas filiais no Peru, Argentina, Colômbia e Equador, e LAN CARGO e suas filiais; bem como a TAM S.A. e suas filiais TAM Linhas Aéreas S.A., incluindo suas unidades de negócios, TAM Transportes Aéreos del Mercosur S.A. (TAM Airlines (Paraguai)) e Multiplus S.A. Esta associação gera um dos maiores grupos de companhias aéreas do mundo em malha aérea, oferecendo serviços de transporte de passageiros para cerca de 135 destinos, em 22 países, e serviços de carga para aproximadamente 134 destinos, em 23 países, com uma frota de 317 aviões. No total, o LATAM Airlines Group S.A. tem em torno de 53 mil funcionários e suas ações são negociadas nas bolsas de Santiago, Nova York (na forma de ADRS) e São Paulo (na forma de BDRs).
Cada companhia aérea opera independentemente, mantendo suas respectivas identidades e marcas. Qualquer consulta deve ser feita em www.lan.com e www.tam.com.br, respectivamente. Mais informações em www.latamairlinesgroup.net
Sustainable Carbon

A Sustainable Carbon – Projetos Ambientais Ltda é referência em soluções em mudanças climáticas com foco em projetos de redução de gases de efeito estufa desenvolvidos para atender às melhores práticas nacionais e internacionais de contabilidade de emissões, como os critérios definidos pela International Carbon Reduction and Offset Alliance (ICROA), pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pelo SOCIALCARBON Standard.
   

TAM
Relações com a Imprensa
(11) 5180-7300
Plantão: (11) 98644-0128
Imprensa.tam@kreab.com
www.tam.com.br
www.tam.com.br/imprensa


12 de maio de 2014

HOMENAGEM A MÃE, A TERRA AO COSMO

Pai Cosmo, Mãe Terra

Folha de São Paulo      11/05/2014    -   Marcelo Gleiser
Como hoje é Dia das Mães, nada mais apropriado do que celebrar a nossa mãe coletiva, o planeta Terra. Pois somos todos filhos dela, consequência da sua história e da sua relação com o Cosmo.

Tudo começou em torno de 13,8 bilhões de anos atrás, quando o pai de todos, o Universo, surgiu. (Talvez fosse mais adequado usar o feminino para o Universo também, mas como a palavra é masculina...)

Não vamos contar a história dele em detalhe. Deixo isso para o Dia dos Pais. Basta saber que uns 200 milhões de anos após seu surgimento, foi a vez das primeiras estrelas aparecerem. Estrelas são agregados do elemento químico mais abundante e simples do Cosmo: o hidrogênio. E fazem algo de extraordinário: transformam o hidrogênio em todos os outros elementos químicos que existem.

Perdão, Paulo Coelho, mas as estrelas são os verdadeiros alquimistas. Trazemos em nossos corpos essa herança cósmica, a química do Universo, forjada em estrelas que pereceram bilhões de anos atrás. Somos a memória desse passado, que, ao assumir a forma humana, permitiu que as estrelas pudessem se lembrar.

Depois das primeiras estrelas, foi a vez das galáxias. Numa coreografia de dimensões astronômicas, a gravidade foi esculpindo o Universo como ele é hoje, com a matéria fluindo daqui e dali, se aglomerando, girando. São algumas centenas de bilhões de galáxias, cada uma com milhões ou mesmo centenas de bilhões de estrelas. Delas, estamos na Via Láctea, uma magnífica estrutura espiral, que lembra um furacão visto de cima, um vórtex de estrelas e gases girando pelo espaço. Em meio a essas estrelas, em torno de 4,6 bilhões de anos atrás, surgiu o Sol e seus planetas. Dentre eles, a Terra, nossa mãe.

A Terra é um planeta especial. Basta olhar para nossos planetas vizinhos e nos damos conta disso. Especial porque é um planeta coberto de água, com uma atmosfera rica em oxigênio que protege a superfície dos bombardeios constantes que vêm do espaço, a radiação solar e os raios cósmicos.

Vivemos dentro de um útero azul, um oásis de vida em um Cosmo destituído de vida, frio e hostil. A Terra proporciona um clima quente e estável para que a vida possa existir e explodir em sua diversidade. Quem já passeou pela mata atlântica ou pela Amazônia vislumbrou uma ecologia explosiva, uma criatividade aparentemente infinita, plantas e bichos de todos os tipos buscando comida e tentando se reproduzir, passar sua herança genética para a prole, perpetuando sua permanência e memória. A vida usa o presente para criar o futuro.
Celebramos muito pouco essa nossa mãe coletiva. Somos filhos rebeldes e ingratos, esquecidos de nossas origens. Aquele tipo de criança que não queremos, desrespeitosa com nossos pais, que, quando sai de casa, nunca mais olha para trás.


A diferença, crucial, é que não podemos sair de casa, escapar do abraço de nossa mãe. Se tentamos, o fazemos de forma precária, e aprendemos o quanto precisamos dela. Podemos até tentar encontrar outras mães pelo espaço, na busca por outras Terras. Mas como é verdade com todas as mães, por mais acolhedora que seja, nenhuma será como a nossa. 



Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/05/1452376-pai-cosmo-mae-terra.shtml

21 de abril de 2014

O FALSO MARKETING VERDE


Desafios para tornar Mogi Mirim Sustentável


Adriana Teixeira Simoni

Na 3ª semana do mês de Abril/2014 , foi publicado  no jornal O IMPACTO (Mogi Mirim-SP) um texto intitulado de “sustentabilidade” assinado pelo Prefeito da Cidade de Mogi Mirim Gustavo Stupp, onde este, citava a necessidade como gestor público em criar iniciativas para implantar na cidade e torná-la sustentável. Falar em sustentabilidade é muito fácil e bonito, porém difícil e complexo implantá-la. O uso da palavra sustentabilidade está muito evidente nos últimos anos . A evidência do uso se dá para abonar um envolvimento na causa ambiental, na preocupação com acontecimentos globais e também em evidenciar seu intento em ser ecologicamente correto o que nem sempre é verdadeiro. Esse uso indiscriminado da palavra tem banalizado o real conceito de sustentabilidade, seja no âmbito pessoal, empresarial, institucional ou da prática.

O conceito de Sustentabilidade mais pertinente e usual é : “A utilização racional dos recursos naturais satisfazendo as necessidades atuais sem comprometer as gerações futuras”. Pois bem, nesse uso racional necessitamos que seja através de ações ecologicamente corretas, economicamente viáveis de forma socialmente justa e com a devida atenção a diversidade cultural para assim garantir o tão almejado desenvolvimento sustentável.

Lógico que nenhum objetivo é alcançado sem que iniciativas sejam lançadas . E estas devem contemplar o importante tripé da sustentabilidade. Ao convidar a comunidade a participar são necessárias as iniciativas com seus devidos objetivos traçados, uma boa comunicação aos atores envolvidos, a capacitação para que os objetivos sejam alcançados e se faz indispensável para o sucesso do projeto que tudo esteja atrelado a um trabalho multidiciplinar junto as escolas, do ensino básico ao universitário, para assim alcançar adjetivos de uma cidade sustentável garantindo a crescente sucessão nas ações ecologicamente corretas.

Lamentavelmente a sustentabilidade é, muitas vezes exibida de forma falsa ,em discursos verdes(amarelados) tentando levar a comunidade se iludir através da nomenclatura de sustentável, placas enaltecendo sustentabilidade , musiquinhas e tudo mais assemelhado a campanhas eleitorais. Mas ser sustentável engloba muito mais responsabilidades do que ”oba oba” verde. O uso do “falso marketing verde” não ajuda no desenvolvimento , mascara os danos ambientais e ainda atrasa o crescimento econômico da cidade. Pois, grandes empresas não se instalam em locais onde não há iniciativas verdadeiras e coerentes com a boa prática sustentável.

Partindo da cidade de Mogi Mirim, o prefeito em seu texto ressaltou apenas dois pontos que provavelmente estão mais evidentes em suas futuras ações: A compostagem de lixo e a reforma nas galerias de água da região central. Veja bem, para uma cidade que é cantada em slogan de cidade sustentável desde os primeiros dias de sua administração, pouco aconteceu efetivamente neste 1 ano e meio e o futuro está muito incerto em efetivas práticas sustentáveis para a cidade. A coleta de lixo continua a mesma, da mesma forma irresponsável, pois carrega ao aterro toneladas de material com grande potencial reciclável que poderia gerar renda a cooperados da Cooperativa de recicladores da cidade, contemplando o social . Falta orientação pela cidade sobre descarte de jardim, entulho de construção , entulhos (sofás e outros) lâmpadas fluorescentes.As informações não chegam a todos, e isso se torna uma falha, pois desta forma não pode cobrar do munícipe um comportamento adequado. Faltam lixeiras suficientes em passeios públicos e principalmente em eventos. 

Tudo bem que para a maior parte das iniciativas se faz indispensável a colaboração da sociedade, mas para isso essa sociedade precisa ser convidada a participar de forma mais contundente, com informações corretas e com prestação do serviço condizente com a informação, pois na falha do prestador o colaborador desestimula e novamente o que havia sido conquistado, educado se perde. Tem muita gente interessada em colaborar, mas tem muito mais gente “to nem aí” e uma cidade precisa andar junto com os anseios da comunidade para crescer junto.

O consumo cresceu o acesso também, mas a educação para tratar com seus próprios resíduos não acompanhou o acesso. As pessoas trocam as coisas e jogam na rua as caixas, o velho equipamento e acham que está tudo certo . E não é bem assim! Os resíduos ficam pela calçada dias, chove, molha, perde valor, escorrega para o bueiro do mesmo jeito que a sustentabilidade. Vai tudo por água abaixo... Porém comprometendo ainda mais o ambiente.

O prefeito falou bem quando chama a população para ajudar, pois todo cidadão que quer uma cidade bonita, com boa mobilidade urbana, limpa e cheia de atrativos deve colaborar sempre , por a mão na massa e participar , buscar informação, denunciar , cobrar da prefeitura necessidades da rua, do bairro, mas acima de tudo ter consciência de que sua própria irresponsabilidade pode comprometer toda cidade.

O prefeito salientou o fato de Mogi Mirim estar na Vanguarda ao participar de um projeto piloto de coleta de resíduos orgânicos num bairro da cidade com envolvimento de 7oo famílias. Esse foi o evento mais importante em termos de “sustentabilidade” em que Mogi Mirim evidenciou participação nos últimos 1 ano e meio desta gestão. Um evento ecologicamente correto e desejável que teve a participação da comunidade , de empresas e a própria Prefeitura . Um projeto experimentado, com resultados positivos e que a meu ver , não deve ser jogado no lixo. 

Se o Prefeito Gustavo Stupp quer levar Mogi Mirim verdadeiramente ao título de cidade sustentável deve implantar o mais breve possível a coleta de resíduos orgânicos,aproveitando esse experimento de 3 meses, caso necessário, estude alguma modificação, mas coleta seletiva e coleta de resíduos orgânicos para compostagem é uma iniciativa que sem dúvida haverá colaboração efetiva da população trazendo economia aos cofres públicos, possibilitando disponibilizar essa economia a outros investimentos ,além de efetivamente elevar a cidade de fato a CIDADE SUSTENTÁVEL. 

A verdadeira prática sustentável trás muito mais benefícios para a cidade. Retornos na economia de tempo e dinheiro no uso dos recursos disponibilizados pelo governo, bem como na solução das necessidades da comunidade em educação, cultura, saúde e segurança. A sustentabilidade ocorre não com a publicidade apelativa, mas com políticas públicas focadas efetivamente na sustentabilidade. 

Enquanto o falso marketing verde enfeita, a embalagem distrai, mas na hora que a população necessita fazer uso, era tudo fantasia.

Adriana Teixeira Simoni é Assistente Social com ênfase socioambiental, administradora deste Blog  Ideias Sustentáveis.


18 de abril de 2014

QUANDO CHEGAR 2214 SERÁ TARDE DEMAIS?

Nós em 2214
Ruy Castro

RIO DE JANEIRO - Um dia –digamos, em 2214–, quando a história falar de nossa época, páginas importantes serão dedicadas ao automóvel. "Era um veículo impraticável, dispendioso, poluidor e assassino", elas dirão. "Apesar dessas evidentes desvantagens, alguns países insistiam em fabricá-lo, em vez de investir em meios de transporte mais razoáveis. Ou planejar as cidades de modo a que as pessoas pudessem ir a pé, ou de calçada rolante, para seu trabalho ou lazer.
"Os governos da Eurásia e dos Estados Unidos do Pacífico-Atlântico, ao se convencer do anacronismo do automóvel, descontinuaram sua fabricação. Outros, em busca de índices que lhes fossem eleitoralmente favoráveis, fizeram do automóvel o eixo de sua economia, privilegiando-o com alíquotas camaradas.
"Num país sempre desastrado, o Brasiguai, os mandantes continuaram a estuprar as cidades com viadutos e túneis e a derrubar casas para abrir estacionamentos. Mas não havia espaço que chegasse para tanto carro. Em certo momento do século 21, aconteceu o que ninguém julgava possível: o Rio ultrapassou São Paulo em matéria de engarrafamentos. E isso foi só o começo.
"Em 2050, um congestionamento-monstro estendeu-se do Guaporé às Missões e de Puerto Sastre ao Leblon. Foi um nó nacional. Parou tudo. As cidades ficaram isoladas e sem abastecimento. As pessoas, infernizadas por uma vida no trânsito, enlouqueceram. Em massa, começaram a deixar os volantes para saquear o comércio, destruir os bancos e se esganar entre si. A polícia aderiu ao levante. Os estoques acabaram. O governo ruiu.
"Os países avançados, cansados de tanto avisar, nem se mexeram para ajudar. Acharam bem feito. Com isso, o Brasiguai regrediu a 1500, à economia primária, de comer o que há em volta. Mas seu povo já está cansado de comer pneus".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2014/04/1442414-nos-em-2214.shtml

15 de abril de 2014

EDUCACÃO AMBIENTAL CRITICA


A NOVA ILUMINAÇÃO PúBLICA É BOA OU RUIM AMBIENTALMENTE FALANDO?


As novas lâmpadas e seus efeitos


por Leão Serva


Tenho um amigo que diz: "Urbanismo é como o 'cubo mágico'. Quando você mexe de um lado, afeta todos os outros". Nos últimos anos, o departamento de iluminação pública da Prefeitura de São Paulo, Ilume, tem movimentado dois lados do "cubo mágico", em resposta a demandas da cidade: economizar custos de luz e aumentar a segurança nas diversas regiões, iluminando-as melhor.

Quando isso acontece, porém, alguns cidadãos reclamam de claridade exagerada em certas áreas, temem que luz demais altere o sono dos passarinhos e o ciclo vital das plantas.
Nos últimos dias, recebi manifestações de habitantes de Higienópolis e Pacaembu. 

A polêmica tem marcado diferentes lugares à medida que avança a nova tecnologia de iluminação pública, em São Paulo e outras cidades do país, como Florianópolis . Em setembro, a Folha publicou o texto "Durma com um barulho desse", em que moradores reclamaram que as novas lâmpadas fazem sabiás-laranjeiras cantar de madrugada. Houve polêmica no "Painel do Leitor".

Em todo o mundo, lâmpadas antigas, que consomem muita energia, estão sendo aposentadas. Em casas e locais públicos, as lâmpadas incandescentes(aquelas com filamento) são substituídas por fluorescentes (têm dentro um gás que se torna luminoso quando exposto à corrente elétrica) ou com LED(usam semi-condutores que transformam eletricidade em luz), com vida útil maior e que pesam menos na conta. As ruas de São Paulo estão recebendo lâmpadas de sódio (com luz alaranjada) e LED (branca), em postes mais baixos, o que aumenta efetivamente a luminosidade nos pontos da cidade.

A coluna contatou pesquisadores de botânica, para saber das árvores, e ornitologia para saber dos pássaros.
O decano dos estudos de aves no Brasil, o ornitólogo Dalgas Frisch, diz que não há qualquer motivo para preocupação. Alguns pássaros inclusive gostam da luz durante a noite, diz ele, citando como exemplo as andorinhas, que em ambientes iluminados se sentem protegidas contra as corujas que atacam seus filhotes.

O pesquisador Luiz Fernando de Andrade Figueiredo, do Centro de Estudos Ornitológicos, elogia os benefícios ambientais da nova iluminação pública, por ser mais econômica, e acha "estranha" a alegação de que a luz mais forte poderia prejudicar a saúde de pássaros. Recomenda que "a iluminação seja apagada após o horário do fechamento dos parques" e aqueles com iluminação permanente reservem uma área, "como um refúgio noturno para algumas aves".

Dois agrônomos, pesquisadores em meio ambiente, negam qualquer efeito daninho da nova iluminação sobre as árvores urbanas. Kanashiro Shoei, do Instituto de Botânica, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, diz que "não há mal algum para as plantas" nas novas lâmpadas. Sérgio Luis Pompéia, agrônomo e consultor na área ambiental, também define a troca das lâmpadas como "extremamente positiva sob o ponto de vista ambiental", por reduzir o consumo de energia, iluminar melhor a rua e durar mais e nega qualquer risco à vegetação. Diz também que as aves urbanas são adaptadas à iluminação pública.

A julgar pelas consultas feitas pela coluna, as árvores, os pássaros e seus defensores da espécie humana podem dormir sossegados, sem se preocupar com riscos decorrentes da nova iluminação pública paulistana. 

Leão Serva é  ex-secretário de Redação da Folha, é jornalista, escritor e coautor de 'Como Viver em SP sem Carro'.

Fonte:   http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leaoserva/2014/04/1440182-as-novas-lampadas-e-seus-efeitos.shtml

Comentarios para  esta reportagem

Indignado (534)


Neste final de semana percorri duas vezes o corredor norte-sul, ambos à noite. As experiências foram das mais positivas a meu ver. A iluminação é excelente e propicia condução segura nos horários noturnos. Na segunda noite, com chuva, o que seria um show de terror de direção na chuva, se tornou em rotina. Certamente a eficiência luminosa ajudou a garantir direção segura. Só um cuidado adicional: Ligue a iluminação de noite e desligue-a de dia e não vice-versa.
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
 Responder

JorgeO (57)


Porque nunca se publica nada sobre os danos que uma lâmpada fluorescente quebrada faz á saude?
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

edmundon (181)


As lampadas de LED são uma novidade muito boa pois não poluem o ambiente com mercurio como no caso das fluorescentes e gastam muito menos energia além da durabilidade que é 10x maior !
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

'A questão iluminação pública reflete em nossa autoconfiança', opina leitor

Leão Serva. A nova e exacerbada iluminação da cidade prejudica, sim, pássaros, plantas e moradores. No portão da minha casa, há postes com a iluminação fluorescente, que invade jardim e dormitórios. As árvores em volta já estão se ressentindo da falta de escuridão para a troca de gás carbônico. Semana passada, tentei convencer um pica-pau de que 1h da madrugada era horário de dormir, e não de picar os troncos. Se Deus quisesse noites claras, o mundo todo seria como São Petersburgo no solstício de verão. Noites brancas são belas só de vez em quando. Perenes, matam.
VIVIEN LANDO, escritora (São Paulo, SP)
*
A questão da iluminação pública se reflete em nossa autoconfiança. O ser humano, regido pela vida intensa, procura criar uma cidade sempre iluminada. Os animais que tratem de se acostumar com nosso relógio biológico. Estudos já comprovaram o sono é regido pela incidência da luz. Ora, a troca da tecnologia em nada altera o desejo doentio da espécie humana de se iludir com iluminação artificial.
RAFFAEL GARZARO (Curitiba, PR)

14 de abril de 2014

Resultados da IV Conferência Nacional do Meio Ambiente



 















 
 Os projetos socioambientais que valorizam o planeta Terra. 
 
Por Luciana Ribeiro 
 
Entrevista respondida por  Geraldo Vitor de Abreu, Diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente
 
Com muita honra, a redação do Jornal Meio Ambiente convidou o Ministério do Meio Ambiente, órgão publico  competente por formular, planejar, coordenar, supervisionar e controlar a Política nacional de Meio Ambiente – Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 no Brasil,  para socializar as  informações que democratizam  os  princípios, os objetivos, os instrumentos e as diretrizes governamentais que auxiliam os cidadãos brasileiros a compreenderem os benefícios da cidadania ambiental para o planeta Terra. 
 
Neste sentido, foi de suma importância divulgar o gerenciamento das propostas que ressaltam a importância dos projetos socioambientais disseminados ou articulados  pelo órgão público. É também positivo saber como a Política Nacional dos Resíduos Sólidos no Brasil,  direcionou as discussões que permearam a 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente/Resíduos Sólidos – evento inédito que buscou a participação das instituições públicas, privadas e dos próprio cidadãos que carecem de orientações pedagógicas para redimensionarem e viabilizarem a sustentabilidade no planeta Terra. Segue a entrevista com a assessoria de imprensa:
 
JMA: Como Instituição imbuída de gerenciar o órgão gestor da educação ambiental no Brasil junto ao Ministério da Educação, fale sobre os projetos socioambientais que envolvem a coleta seletiva do lixo, a conservação da biodiversidade etc, direcionados para enfrentar o consumo infantil e o  consumo adulto no Brasil.
 
Os padrões de consumo atualmente observados em todo o mundo têm se mostrado predatórios e insustentáveis, com estímulo ao consumo excessivo e também com poucas ofertas de tecnologias e produtos menos nocivos ao meio ambiente. Consciente de tal problema, o Ministério do Meio Ambiente lançou, em novembro de 2011, o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), documento que contém ações de governo, do setor produtivo e da sociedade que direcionam o Brasil para padrões mais sustentáveis de produção e consumo.
 
O PPCS articula as principais políticas ambientais e de desenvolvimento do País, em especial a Política Nacional de Mudança do Clima, a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o plano Brasil Maior, auxiliando no alcance de metas por meio de práticas produtivas sustentáveis e da adesão do consumidor a este movimento. Em seu primeiro ciclo, de 2011 a 2014, o PPCS focará seus esforços em seis áreas principais: Educação para o Consumo Sustentável, Varejo e Consumo Sustentável, Aumento da reciclagem, Compras Públicas Sustentáveis, Construções Sustentáveis e  Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P.
 
JMA: Diante dos problemas ambientais que assolam o planeta Terra, fale sobre os resultados alcançados durante e após a 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente –Resíduos Sólidos  – destacando a importância dos quatro eixos temáticos: Produção e Consumo Sustentáveis; Redução dos Impactos Ambientais; Geração de Trabalho, Emprego e Renda; e Educação Ambiental.
 
A discussão em torno da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, aprovada após 21 anos de discussões no Congresso Nacional, marcou o início de uma forte articulação institucional envolvendo a União, estados e municípios, o setor produtivo e a sociedade civil, incluindo as cooperativas de catadores de materiais recicláveis, na busca de soluções para os graves problemas causados pela gestão inadequada dos resíduos, que compromete a qualidade de vida dos brasileiros.
 
A escolha do tema Resíduos Sólidos para a 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, a maior conferência do meio ambiente já realizada, foi oportuna e necessária para difundir informações, conhecer iniciativas exitosas e os entraves na gestão dos resíduos nos municípios e estados e, principalmente, para mostrar aos brasileiros que os resíduos podem se tornar um bem econômico e de valor social com nítida conexão com a inclusão social de catadoras e catadores de materiais recicláveis e com mudanças nos padrões de produção e consumo existentes. 
 
Os quatro eixos temáticos – Produção e Consumo Sustentáveis; Redução dos Impactos Ambientais;  Geração de Emprego, Trabalho e Renda; e Educação Ambiental – em muito contribuíram para o debate, gerando 60 ações prioritárias, 15 em cada eixo. Além dos eixos temáticos, a 4ª CNMA deixou muito presente para a sociedade brasileira – talvez seja essa a sua grande contribuição – o conceito da Responsabilidade Compartilhada, um dos princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos que delega a gestão dos resíduos sólidos urbanos à toda sociedade – governos, setor privado e sociedade civil. A cada setor são então atribuídos diferentes papéis a fim de solucionar ou mitigar os problemas relacionados aos resíduos sólidos. 
 
JMA: As cidades brasileiras estão preparadas de fato  para implementarem a coleta seletiva do lixo e, dessa forma, cumprir as exigências da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), lembrando que o ano de 2014 foi escolhido para finalizar a degradação do meio ambiente por meio dos lixões? De que modo as instituições públicas e privadas podem mobilizar ações educativas para efetivar essa meta política?
 
O Brasil é demasiado plural e diversificado e, portanto, veremos várias soluções para os problemas de cada região, estado e cidade. É interessante, contudo, ver como os delegados presente na 4ª CNMA – representantes de todos os estados brasileiros – enxergam as soluções para a coleta seletiva no Brasil. A segunda proposta com mais votos na priorização do Eixo Temático 1 sobre Produção e Consumo Sustentáveis tratou desse assunto. 
 
Os delegados entenderam que é preciso implantar os sistemas de coleta seletiva, de logística reversa e outros processos relacionados à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, levando em consideração três pontos:
 
1. O credenciamento dos pontos de entrega voluntária (PEV) em locais estratégicos nas áreas
urbanas e rurais, como operadores de logística reversa, incentivando e orientando a comunidade 
do entorno na separação dos resíduos para facilitar o trabalho das associações e cooperativas de 
catadores.
 
2. A troca de bens usados por novos, bonificando o consumidor através de descontos.
 
3. A divisão em regiões e distritos para a pré-seleção dos materiais recicláveis, orgânicos, e aqueles 
enquadrados na logística reversa serão recolhidos na pré-coleta e destinados a quem de direito 
pelo poder público, sendo que os rejeitos serão encaminhados para o aterro.
 
Há várias outras propostas priorizadas durante a 4ª CNMA que tratam do tema Coleta Seletiva, o que mostra a importância da discussão sobre o assunto. 
 
 
JMA: As cidades brasileiras conseguiram produzir o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em tempo, entretanto, assegurando o direito de melhorar a qualidade de vida do cidadão e do meio ambiente. Fale sobre esse processo de mudança ambiental que carece de diálogo com os gestores públicos (prefeito, governador, senador) que prestam serviços para os cidadãos.
 
A responsabilidade compartilhada é o recado de maior importância que a Política Nacional de Resíduos Sólidos trouxe à sociedade brasileira. O diálogo entre todos na sociedade é essencial para os novos comportamentos necessários à adequada gestão dos resíduos sólidos.
 
JMA: Quais são as cooperativas de reciclagem disponíveis para fazer a coleta seletiva de Brasília? Poderia citar algum posto de coleta de lixo para as demais cidades brasileiras?
 
É interessante conversar com o Governo do Distrito Federal, responsável pela Coleta Seletiva no DF.
 
JMA: O cidadão brasileiro precisa socializar-se com problemas e com soluções ambientais que existem no mundo. Poderia recomendar alguns materiais pedagógicos disponibilizados em pdf como livros e folhetos educativos que descrevem a importância da educação ambiental para as cidades brasileiras? 
 
 A página do Ministério do Meio Ambiente na internet traz um link para as inúmeras publicações editadas pelo órgão e que podem ser extremamente úteis para a sociedade brasileira. Os endereços eletrônicos abaixo são para as publicações sobre Educação Ambiental e Cidades Sustentáveis. Para outras buscas, entre na página principal do MMA (www.mma.gov.br) e acesse Publicações no canto superior direito e escolha o assunto que deseja pesquisar. 
 
http://www.mma.gov.br/publicacoes/educacao-ambiental
http://www.mma.gov.br/publicacoes/cidades-sustentaveis
 
JMA: A Campanha o “Saco é um saco” voltou em 2014 para que haja uma melhor conscientização dos malefícios provocados pelos plásticos descartados no meio ambiente. De que forma ela está sendo desenvolvida para que os donos de supermercados, empresas em geral e o próprio cidadão racionalize o uso dos sacos no dia a dia? Há algum prazo para cumprir essa meta política e ambiental?
 
Com o tema “Recuse, Reduza, Reutilize”, a campanha Saco é um Saco (www.sacoeumsaco.gov.br) é permanente e tem o objetivo de chamar a atenção sobre o enorme impacto ambiental dos sacos plásticos e sugerir outros caminhos para um consumo consciente. O pacto firmado entre a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e o MMA prevê a redução de 40% do uso de sacolas plásticas até 2015. 
 
JMA: Quais os cursos promovidos para os gestores públicos (prefeito, vereador, deputado, educador, universitário, engenheiro ambiental) terem acesso às informações que valorizam a preservação do meio ambiente no Distrito Federal?
 
O Ministério do Meio Ambiente oferece cursos de Educação à Distância (EaD). Durante a 4ª CNMA, mais de três mil pessoas entraram na plataforma e entenderam como participar melhor de uma conferência nacional do meio ambiente. Veja os cursos disponibilizados pelo MMA no endereço eletrônico: http://ava.mma.gov.br/
 
JMA: Quais os cursos promovidos para o cidadão comum (padeiro, motoqueiro, dona de casa, secretaria do lar etc) para que de fato aprendam a preservar o meio ambiente?
 
 Os cursos do MMA são abertos a todos os cidadãos interessados, desde gestores públicos até o cidadão comum. Veja os cursos com vagas abertas no endereço eletrônico: http://ava.mma.gov.br/
 
JMA: Poderia divulgar algum contato para os empresários e para os cidadãos  implementarem alguma atividade ambiental com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e, dessa forma, efetivarem uma parceria educadora?
 
Em relação a parcerias no âmbito da Educação Ambiental, é preciso entrar em contato com o Departamento de Educação Ambiental. Para tanto, entre no Fale Conosco da página do MMA na internet (www.mma.gov.br) e acesse este serviço no canto superior direito. 
 
JMA: Quais são as expectativas a serem alcançadas para o no ano de 2014?
 
Em 2014, o Ministério do Meio Ambiente estuda a criação de uma comissão de acompanhamento da implementação das 60 ações priorizadas durante a Etapa Nacional da 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, com o objetivo de apresentar relatórios periódicos sobre a sua implementação.
 
JMA: Deixe um recado especial para os leitores do Jornal Meio Ambiente.
 
 A Responsabilidade Compartilhada é recado mais importante que trouxe a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A sociedade como um todo – cidadãos, governos, setor privado e sociedade civil organizada – agora é responsável pela gestão ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. Agora o cidadão é responsável não só pela disposição correta dos resíduos que gera, mas também é importante que repense e reveja o seu papel como consumidor; o setor privado, por sua vez, fica responsável pelo gerenciamento ambientalmente correto dos resíduos sólidos, pela sua reincorporação na cadeia produtiva e pelas inovações nos produtos que tragam benefícios socioambientais, sempre que possível; os governos federal, estaduais e municipais são responsáveis pela elaboração e implementação dos planos de gestão de resíduos sólidos, assim como dos demais instrumentos previstos na PNRS.
 
Ministério do Meio Ambiente 
www.conferenciameioambiente.gov.br 
Telefones: 55-61-2028-1145
 
 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...